Pesquisa da TOTVS evidencia oportunidades de ampliar produtividade tecnológica do setor logístico brasileiro

Empresas entrevistadas no Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) obtiveram média de 0,38 pontos - em uma escala de 0 a 1 -, apontando que há espaço para crescimento do uso de tecnologias no setor

4:24 pm - 03 de dezembro de 2021

As empresas brasileiras fazem pouco uso de tecnologias aplicadas à operação logística e há espaço para ampliar os investimentos no setor. Isso é o que revela o Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Logística, estudo da TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, desenvolvido em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas. A pesquisa apontou um cenário de baixo aproveitamento de tecnologias no setor logístico do país: as companhias entrevistadas registraram uma média de 0,38 pontos – em uma escala de 0 a 1.

Com o estudo é possível observar que a cadeia logística nacional ainda não atingiu sua maturidade digital. As tecnologias já implementadas atendem às necessidades operacionais da rotina dos players do segmento – prestadores de serviços logísticos (empresas cuja atividade principal está atrelada à gestão logística) e embarcadores (companhias cujo core business está em outra atividade, porém a gestão logística é essencial) -, como uso de sistemas para otimização e roteirização logística, integração de rastreamento e a aplicação, ainda que baixa, do uso de dispositivos móveis na operação. É um cenário que traz muitas perspectivas e, principalmente, oportunidades de desenvolvimento tecnológico para expandir o setor.

A pesquisa da TOTVS foi realizada com 740 companhias, com faturamento acima de R$5 milhões, entre junho e setembro de 2021. Entre as entrevistadas, 16% correspondem a prestadores de serviços logísticos, sendo transportadoras, operadores logísticos e recinto alfandegado; e 84% são embarcadores (encarregados pelos produtos transportados), dos subsegmentos de varejo, distribuidores e indústria.

Esta separação entre os subsegmentos se mostrou fundamental para a avaliação, uma vez que, analisados separadamente, os resultados de produtividade tecnológica apresentaram grandes diferenças entre os dois públicos: os prestadores de serviços logísticos obtiveram 0,55 no IPT, enquanto os embarcadores registraram 0,35. O dado mostra que nas empresas cuja atividade-fim é a logística em si, o investimento em tecnologia especializada é maior do que em corporações cuja logística não é o core business, mas desempenha um papel importante na operação. É um ponto de atenção para os embarcadores: ferramentas tecnológicas para otimizar a gestão logística podem impactar – e muito – o desempenho da operação como um todo, seja otimizando tempo e recursos, seja mitigando erros e desperdícios.

Sobre esta conclusão do estudo, Angela Gheller, diretora de Logística da TOTVS, aponta: “É importante o setor como um todo se atentar à sinergia e à cooperação com a qual prestadores e embarcadores atuam, a fim de aumentar a eficiência produtiva do mercado de forma geral e reduzir o custo logístico das operações.”

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Angela Gheller, diretora de Logística da TOTVS.

De olho nos sistemas

Um dos principais tópicos avaliados pela pesquisa da TOTVS é o uso de ERPs, sistemas integrados de gestão, pelas empresas do setor logístico. O estudo observou que a presença dessas soluções é forte em ambos os subsegmentos, sejam esses comprados de fornecedores de tecnologia (98%) ou próprios, desenvolvidos internamente (32%).*
*Por ser uma questão de múltipla escolha, há empresas que podem ter as duas soluções implementadas.

Impacto nos negócios

Para a composição do índice, a pesquisa avalia duas métricas: a internalização desses sistemas, ou seja, o quanto essas soluções são utilizadas na rotina da companhia, se elas atendem aos objetivos da empresa e se o time está apto a usá-las; e, o ganho de performance que essas soluções proporcionam aos negócios e às operações.

Com isso, observou-se que embarcadores e prestadores de serviços possuem um perfil parecido no que diz respeito à internalização de sistemas, sendo que ambos apresentam um time muito capacitado (49%) e essas soluções de fato ajudam no objetivo da companhia (47%).

Em relação à performance dos negócios, observou-se que, a partir da adoção de diferentes sistemas, 88% dos prestadores de serviços e 83% dos embarcadores entrevistados garantiram que houve ganho de agilidade nos processos internos; 80% dos prestadores de serviços e embarcadores afirmaram ter obtido mais agilidade na tomada de decisão e 84% dos prestadores de serviços logísticos e 76% dos embarcadores destacaram a redução de falhas no processo, como também maior garantia de conformidade com as normas regulatórias.

Quanto ao ganho de performance na operação, 70% ressaltaram o aumento da acuracidade do estoque, 68% indicaram melhoria na gestão de fornecedores/parceiros, assim como aumento de previsibilidade e controle dos fluxos logísticos na empresa.

Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.

Presença da TOTVS no setor

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A TOTVS possui soluções especializadas para atender o setor logístico. Para as transportadoras, há desde o ERP, passando pelo TMS, até aplicações SaaS que permitem agendamentos, check-lists e gestão de pátio. Segundo dados da companhia, mais de 400 mil veículos de carga pelo Brasil têm seu fluxo controlado por soluções TOTVS.

Para os operadores logísticos, a empresa oferece uma suíte completa de soluções para o gerenciamento de todas as atividades nas várias etapas da operação, como gestão de transportes, gestão de armazenagem, controle de inventário e picking. Mais de 2 milhões de m² de armazéns são gerenciados no país utilizando sistemas TOTVS.

Com soluções voltadas também a portos e recintos alfandegados, o sistema da TOTVS atende a todos os aspectos da legislação aduaneira, disponibilizando um portal web para acesso às informações pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Todo ano, mais de 2,7 milhões de m² de recintos alfandegados no Brasil são gerenciados por soluções TOTVS.

Para conhecer o portfólio da TOTVS voltado para Logística, clique aqui.