Mais da metade das empresas brasileiras sofreu ataques no último ano

Após a adoção do trabalho remoto, grande parte das organizações regionais e no Brasil, em particular, sofreram ataques de cibersegurança.

8:07 am - 22 de março de 2022

Cada vez mais líderes de TI estão buscando ganhar maior agilidade e controle dentro de sua empresa, especialmente na ascensão do trabalho remoto. No entanto, o perigo assume várias formas que se refletem, por exemplo, em 44% dos funcionários que acessam os dados da empresa de redes não seguras, 41% dos funcionários que usam dispositivos pessoais não gerenciados e mais de 37% têm senhas fracas. Esses números representam as principais causas de 59% das empresas brasileiras terem sofrido ciberataques em 2021.

Os resultados do relatório Tendências em segurança de 2022, não apenas garantem que as empresas não estavam preparadas para a o trabalho distribuído, mas também que a segurança de TI não foi priorizada durante o processo. Empresas como a Citrix, líder em tecnologia de espaço de trabalho digital seguro, ajudaram as empresas a dar esse salto para a segurança cibernética. Não há dúvida de que a pandemia colocou em xeque os pilares das atividades econômicas do mundo, deixando o esquema de trabalho à deriva e obrigando-o a se reinventar.

A economia passa por uma mudança de época que inclui, em maior ou menor grau, uma digitalização completa das diversas áreas das empresas brasileiras. É impossível conceber a ideia de crescimento empresarial sem antes falar de um plano de transformação tecnológico-digital que acompanhe esta nova etapa onde é necessário abandonar os conceitos de espaço físico como parte fundamental das operações.

Todo e qualquer tomador de decisão ouviu o termo “nuvem” nos últimos dois anos, quando o mundo inteiro deixou as ruas e os grandes edifícios corporativos e transformou suas casas em escritórios. Certamente não havia estratégias que antecipassem a migração do ambiente de trabalho físico para o digital, mas sim, para alívio das equipes de TI havia soluções eficazes, modernas e unificadas que permitiram que as organizações brasileiras saíssem dessa preocupante realidade.

A nuvem é definitivamente um fator chave nessa transformação, com mais de 87% das empresas globalmente acelerando suas estratégias de migração para a nuvem, convencidas de que essa é a base necessária para Big Data, mobilidade e uso de aplicativos. Portanto, os líderes de TI e segurança cibernética devem considerar cuidadosamente quais medidas tomar para proteger esses novos ambientes híbridos.

De acordo com as estatísticas coletadas no relatório da consultoria OnePoll solicitado pela Citrix, foi revelado que no ambiente empresarial brasileiro as principais preocupações são, em primeiro lugar, 47% das ameaças de engenharia social chamadas phishing, que consistem em enganar o usuário fazendo-o acreditar que ele está entrando em um site seguro quando não está. Em segundo lugar, com 42%, estão os perigos associados ao ransomware, mais conhecido como “sequestro de dados” e, em última análise, ataques de negação de serviço (DoS) com um nível de preocupação de 39% que atacam diretamente um sistema ou rede de computadores ao renderizar inacessível para seus usuários legítimos.

Agora, quais são as decisões estratégicas que devem ser tomadas para evitar um ataque cibernético? A Citrix explica que principalmente serviços de gerenciamento de DaaS podem ser implementados, dando aos funcionários de diferentes hierarquias acesso seguro aos aplicativos e ferramentas em seus desktops para continuar operando de qualquer lugar e dispositivo sem colocar a empresa em risco.

Device as a Service é a tecnologia que oferece um ambiente de trabalho virtual ideal com maior controle de recursos, acesso ao suporte ao usuário, alta disponibilidade e atualizações constantes da solução. DaaS é um serviço hospedado por um provedor externo, eles são responsáveis ​​por gerenciar a segurança, realizar manutenções e atualizações. Nas estatísticas globais mais recentes, constatamos que 55% das organizações implementaram a tecnologia DaaS em 2021 e que 11% a assumem como meta no próximo ano.

Houve quem rapidamente adotou a nova realidade e, graças à tomada de decisões estratégicas e à busca constante pela inovação em todas as etapas dos processos produtivos, hoje as empresas brasileiras podem dizer que mais de 51% mudaram de abordagem e visaram a experiência dos colaboradores como prioridade máxima na estratégia de segurança da sua organização.

Sem dúvida, um dos resultados mais marcantes é que 96% dos que implementaram essa mudança na cibersegurança e adquiriram soluções a tempo, tiveram um impacto positivo na experiência de seus colaboradores com as novas medidas. Excelentes serviços de gestão permitiram que os trabalhadores se concentrassem em suas tarefas e nas novas possibilidades que o esquema de trabalho híbrido trouxe, ao invés de pensar em como fazê-lo.

O dado mais preciso é que a chave está na segurança cibernética, pois ela é desenvolvida no relatório Tendências em segurança de 2022 onde um cenário claro é definido para as organizações alcançarem um crescimento exponencial de produtividade, os desafios são enfrentados com equipes verdadeiramente articuladas e colaboradores e empresas escalam ao sucesso graças a esta nova realidade que já faz parte do dia a dia.