Paciente 5.0: agendamentos online saltam 65% no Brasil em 2021
Segundo levantamento da Doctoralia, grande maioria dos pacientes utiliza o smartphone para agendamento de consultas
Pacientes têm recorrido cada vez mais ao meio online para agendar suas consultas médicas. Levantamento da Doctoralia sobre o paciente digital 5.0 indica um crescimento de 65% no número de agendamentos feitos na plataforma no Brasil em 2021 quando comparado com o ano anterior, atingindo 9 milhões de agendamentos.
Há também um perfil do paciente digital 5.0: 67,1% dos pacientes digitais são mulheres, entre 25 e 34 anos e 82,9% usam smartphones para agendamento de consultas. Os mercados analisados foram Brasil, Polônia, Espanha, México, Itália e Turquia.
Conhecido por ter uma população early-adopter, o Brasil só fica atrás da Polônia quanto à adoção da tecnologia para agendamento de consultas, com uma fatia de 20,6% dos mercados analisados. Polônia domina com 23%, em seguida aparece o México (19,9%), Itália (14,6%), Turquia (13,9%) e Espanha (8%).
Leia também: Seguros Unimed usa IA em projeto que promove saúde bucal
“O paciente 5.0 é aquele que procura por plataformas e ferramentas que consigam ajudá-lo em tarefas do dia a dia, ou seja, tecnologias que proporcionem praticidade, agilidade e, claro, segurança. Por isso, acredito que veremos ainda mais inovações sendo aplicadas ao segmento, visando o aprimoramento da experiência da jornada do paciente, em todo o mundo”, explica em comunicado Cadu Lopes, CEO da Doctoralia Brasil, Chile e Peru.
Entre as principais especialidades procuradas na plataforma em todos esses países, temos 69% de médicos gerais, 19,7% de médicos especializados em questões mentais (como psicólogos e psiquiatras) e 6,8% de dentistas.
Como uma das principais tendências, a telemedicina ganhou ainda mais espaço. Segundo o estudo, em 2021, a Psicologia foi a especialidade mais buscada, com 12,9% dos agendamentos de consultas e 6,9% para Psiquiatria.
No Brasil, São Paulo lidera o ranking de pacientes 5.0, com 11,3%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 6,8%.