Nuvem avança 400% em quatro anos e consolida trabalho remoto
Segundo estudo conduzido por ISG e TIVIT, líderes de RH e TI apontam que 29% de seus colaboradores devem continuar trabalhando de casa
Diante do crescimento de 400% no uso da nuvem pelas empresas nos últimos quatro anos, o trabalho remoto deve ganhar continuidade mesmo após 2021 e o provável fim da pandemia. Esta é a conclusão de um estudo da ISG (Information Services Group) encomendado pela TIVIT.
Segundo o relatório, as organizações atualmente e preparam para oferecer modelos de trabalho híbridos e flexíveis para seus empregados. Os líderes de recursos humanos e TI e serviços compartilhados entrevistados pelo levantamento afirmam que 29% de suas equipes continuarão trabalhando remotamente após dezembro.
Leia mais: Gartner: um terço dos fornecedores de TI deve investir US$ 1 mi em IA em dois anos
Nesse contexto, as empresas também estão preocupadas em aprimorar a segurança digital por meio de tecnologias baseadas em nuvem para evitar incidentes de cibersegurança. Um levantamento realizado TIVIT durante o evento “Cloud Summit: Hyperconnected” serve como termômetro: segurança em nuvem, a necessidade de atenção à tecnologia e dados e as integrações de IoT e OT (operações industriais) foram elencadas como as principais preocupações pelos participantes.
O estudo também indica que a infraestrutura como serviço (IaaS) é a base das ofertas de nuvem atualmente devido à escalabilidade e possibilidade de escolha de recursos não atrelados a limites de consumo. Já a nuvem híbrida, baseada na combinação de várias nuvens públicas com soluções de hosting e colocation, é apontada como essencial para a otimização de custos e desempenho. Neste cenário, a hiperconectividade torna-se fator decisivo na escolha entre diferentes nuvens, servidores e data centers.
O relatório “A hiperconectividade no centro dos negócios digitais” cruzou informações de estudos próprios da ISG, como o ISG Index, com informações apresentadas pela TIVIT em evento sobre computação na nuvem.