Hipótese levantada no início de novembro, a possível compra da HP Inc. pela Xerox tomou ares de uma disputa acirrada para saber qual opinião prevalecerá no final.
Após ter a primeira oferta de compra por US$ 33 bilhões foi negada pela HP, a Xerox, por meio do seu CEO John Visentin, emitiu outra carta em 21 de novembro, dizendo não entender por que a empresa nem avaliou a proposta, cujo preço por ação (US$ 22) era maior do que a avaliação dos analistas (US$14).
Outro ponto que foi apontado pelo CEO foi a recusa da HP de realizar um processo mútuo de due diligence (quando as finanças são checadas entre as marcas), o que é prática do mercado.
Na resposta enviada no domingo (24), a HP Inc. reiterou que não deseja considerar a oferta de compra por acreditar que ela “desvaloriza a HP”.
No documento, o conselho da empresa afirmou que não encontrou bases para acreditar que a Xerox conseguiria levantar a soma necessária sem comprometer demais seus ativos, o que poderia prejudicar a competitividade da HP, caso a fusão fosse realizada.
Os resultados financeiros da Xerox (cuja receita caiu US$ 1 bilhão) e a preocupação sobre o modelo de negócio da companhia (baseado em contratos de uso das suas impressoras) também foram apontados como itens que diminuíram o interesse pela compra.
Os participantes do conselho encerraram a carta afirmando que “não permitiremos que táticas agressivas ou gestos hostis nos distraiam de nossa responsabilidade de seguir o caminho que gera mais valor [para os acionistas].”
A última atualização dessa queda de braço foi uma carta emitida em nome do CEO Joh Visentin na terça (26), na qual ele escreve que a recusa da HP em ao menos analisar de fato a proposta “desafia a lógica”.
No documento, Visentin reforça os benefícios de uma aquisição, afirmando que as companhias seriam líder na indústria e com mais condições de inovar e criar linhas rentáveis de negócio se trabalhassem sob o mesmo guarda-chuva.
Outro ponto apresentado pelo C-level para que a marca considerasse uma possível aquisição foi o desempenho de ambas na Bolsa: enquanto as ações da HP subiram 9,5% desde o início dessa história, os papéis da Xerox também apresentaram aumento de 6,6%.
Após refutar as indicações de que a Xerox não teria como conduzir o negócio de forma saudável do ponto de vista financeiro, o CEO afirmou que a equipe não se desculpa por adotar táticas “agressivas” e que a companhia planeja conversar diretamente com os acionistas da HP Inc., já que o conselho se recusa a continuar com o processo.
Até o momento, a HP não comentou sobre a última carta enviada por Visentin.
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