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Whirlpool avança em internet das coisas para levar comodidade ao cliente

Imagine uma lavadora que identifica automaticamente que o sabão no dispenser está prestes a acabar e envia uma solicitação de compra diretamente para o varejista, que entrega o produto em sua casa? Parece sonho distante, mas já é realidade para a Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos dona de marcas como Brastemp e Consul.
Segundo explica Renata Marques, CIO da Whirlpool para América Latina, a empresa na América do Norte e na Europa já conta com muitos produtos conectados à internet, moldando o que o mercado chama de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).
Há, por exemplo, um modelo de lavadora que, conectada a um aplicativo, avisa ao consumidor que aquele é um bom momento para lavar as roupas, em razão das tarifas de luz oscilantes aplicadas nas regiões. Assim, é possível enviar um comando, de onde quer que o cliente esteja, para que a máquina comece seu trabalho.
Sensores podem ainda verificar possíveis vazamentos e enviar um e-mail ou SMS para o consumidor notificando alterações na umidade do equipamento. Outro exemplo interessante é a geladeira equipada com câmeras que permitem que usuários visualizem itens que estão faltando, remotamente, diretamente do supermercado.
No Brasil, a empresa conta com dois produtos conectados à web, lançados em 2014. Trata-se de um refrigerador que mostra a previsão do tempo e a lista de compras e um fogão que exibe receitas. “São pilotos que estamos testando no mercado para definir modelos de negócios e mapear qual é o valor para o cliente”, observa Renata.
Segundo ela, naturalmente, há muitos benefícios diretos do uso de eletrodomésticos conectados à web, como comodidade, mas o desafio atual da empresa em solo nacional é analisar o comportamento do consumidor. “Nosso objetivo é ter um modelo para aumentar a qualidade de produtos e levar conveniência para os clientes”, assinalou a executiva no evento Inovação em Debate, promovido pela IBM para um grupo de jornalistas em São Paulo.
Na avaliação da executiva, outros países estão mais avançados no quesito conectar coisas à web, porque a cultura de IoT já está mais presente no dia a dia das pessoas. “O mindset de conectividade é maior do que temos aqui e o consumidor já está mais habituado. Por enquanto, a cultura da conectividade ainda é entrave”, finaliza.

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