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TIM Brasil registra trimestre difícil, com queda no lucro líquido

A TIM Brasil registrou queda de 60% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2016, somando R$ 127,9 milhões. O EBITDA foi de R$ 1,12 bilhão, 16,6% a menos do que o mesmo período no ano anterior. Entre os motivos para o resultado para essa retração estão alto investimento no reposicionamento da empresa e reestruturação de portfólio, com lançamento de produtos em linha com a nova estratégia com foco na relação com o usuário, segundo CFO da empresa, Guglielmo Noya, que participou de teleconferência ocorrida na tarde desta quinta-feira (12/5) para apresentação do balanço.
O trimestre classificado como “difícil”, não amedronta. Rodrigo Abreu, que oficialmente não responde mais pela presidência da empresa, mas participou da conferência de resultados, acredita que a tele apresenta “estratégia sólida, bem como fundamentos, infraestrutura, posicionamento, portfólio e situação financeira sólidos”, disse.
Depois de três anos no posto, Abreu será substituído por Stefano De Angelis. “Apesar do trimestre difícil, a companhia consegue tomar ações que acredita viáveis e válidas para trazer resultados no planejamento”, completa.
De resultados positivos, Abreu destacou a liderança da empresa no 4G. Os investimentos da empresa nesse sentido permitiram que ela disponibilizasse cobertura pra 60% da população urbana – ou 439 cidades cobertas, sete vezes o número de março de 2015. Os usuários 4G atingiram mais de 9 milhões de linhas, aproximadamente 14% dos clientes totais.
O crescimento de receita inovativa da empresa também registrou crescimento de 26% ano a ano, impulsionando serviços de dados – que passaram a representar 43% da receita líquida de serviços móveis (nove pontos percentuais acima na comparação com primeiro trimestre do ano anterior) e 47% da receita gerada por negócios.
Noya ressaltou que “apesar da dificuldade no curto prazo e efeitos negativos do desempenho financeiro do primeiro trimestre”, a TIM está realizando ações para reverter o quadro.
A empresa continua com o plano de eficiência para redução de gastos, que deve seguir até o final do ano. De acordo com Noya, a operadora já alcançou 40% do esperado. Se necessário, o executivo afirmou que serão tomadas ações disruptivas na questão de custos para trazer maior eficiência, completou.

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