Embora poucos líderes jurídicos explorem soluções tecnológicas para auxiliar o seu trabalho, o mercado está repleto de inovações em automação, análises, inteligência artificial e outras ferramentas emergentes que podem facilitar a transformação digital dos negócios. De acordo com o Gartner, as empresas devem investir em tecnologia jurídica de forma mais agressiva e eficiente para melhorar a produtividade e a capacidade de resposta do setor.
Em um relatório publicado recentemente, o Gartner apresentou as quatro principais tendências tecnológicas para os líderes jurídicos. Confira.
O Gartner prevê que, até 2023, os assistentes jurídicos virtuais (VLAs) atenderão a 25% das solicitações internas dos departamentos jurídicos de grandes empresas, aumentando a capacidade operacional das equipes corporativas.
Segundo os analistas, os VLAs, ou chatbots com inteligência artificial, estão posicionados para atender ao crescente número de perguntas que os departamentos jurídicos receberão nos próximos anos, reduzindo o tempo de resposta e a necessidade de interação humana. No entanto, o uso efetivo da tecnologia depende de os líderes jurídicos desempenharem um papel ativo na configuração ou criação dessas ferramentas para atender às necessidades específicas da empresa.
Conforme apontado pelo Gartner, até 2023, 33% dos departamentos jurídicos corporativos terão um especialista em tecnologia jurídica para apoiar a crescente automação dos principais fluxos de trabalho. Esses especialistas exercerão papel fundamental para que os departamentos jurídicos melhorem o seu desempenho.
A previsão é de que, até 2023, os gastos organizacionais com tecnologias de gerenciamento e monitoramento de riscos de terceiros aumentarão em 50%. Para os analistas, a transformação digital amplia os riscos, e hoje, o gerenciamento está fragmentado em termos legais, de conformidade, privacidade, compras, cadeia de suprimentos, qualidade, finanças e TI. No futuro, as organizações deverão reunir a estrutura e forçar a consolidação do mercado de provedores de serviços e tecnologia para que tenham uma visão unificada dos riscos.
O Gartner estima que, até 2023, haverá um aumento de 150% no investimento em consultoria jurídica interna de soluções para lidar com solicitações de direitos autorais (SRRs) em nome dos clientes. Os regulamentos de privacidade, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa ou a Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia (CCPA), criaram um grande número de SRRs.
A expectativa é de que o número de SRRs aumente e os processos demorem e exijam muitos recursos. De acordo com a última pesquisa de segurança e risco do Gartner, as organizações gastam, em média, US$ 1,406 por SRR. Oitenta e três por cento dos entrevistados precisavam de pelo menos uma semana de trabalho completa para responder a cada solicitação. A automação será necessária para suportar a escala e atender aos regulamentos.
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