Saiba o que é criticidade e como ela ajuda na manutenção de equipamentos

O setor industrial possui equipamentos de alta performance e complexidade que, muitas das vezes, estão sujeitos a falhas e quebras. O principal problema é que quando um destes maquinários quebra, pode impactar toda a linha de produção e ainda gerar altos custos para as companhias. Por isso, a manutenção é um assunto frequente no dia a dia das corporações. Porém, o que nem todos sabem é que existem três diferentes tipos de manutenção e cada uma delas pode auxiliar em diferentes estágios.

A manutenção preditiva é definida como sendo uma forma de garantir, por meio de medições periódicas, a operacionalidade de um equipamento ou parque de equipamentos. Já a preventiva se baseia na ação que visa a eliminação de falhas no equipamento, ou seja, as ações de manutenção e substituição de itens seguem rigorosamente uma estrutura definida de tempos, independentemente da tendência de falha de determinada peça. Por fim, a corretiva é definida por ser aquela que visa restabelecer a operacionalidade de um determinado equipamento, cujo desempenho já está prejudicado por falha em algum componente.

Para saber qual tipo de manutenção é a ideal para cada produto, o mais importante é entender o mapa de criticidade de cada componente. Para chegar a estes dados é preciso desenvolver um processo de avaliação de cada componente do equipamento, analisando assim sua criticidade e definindo um procedimento de manutenção para cada um destes.

“Se o item é muito crítico e gera parada do equipamento por um período longo caso venha a falhar, por exemplo, então é necessário atuar forma preventiva. Para isso, o componente é substituído quando atinge o número de horas previsto de trabalho, independentemente se as tendências de falha ainda não foram detectadas”, explica Anderson Brini, vice-presidente de Vendas da Metso Brasil. “Assim é possível garantir que o equipamento estará sempre apto a operar com os KPIs desejados, como disponibilidade alta, capacidade adequada e dentro de custos definidos e aceitáveis”, completou.

Por isso, não é possível dizer que exista uma manutenção mais vantajosa que a outra, mas sim a condição do equipamento e sua operacionalidade, já que tudo está ligado ao desempenho para produção. “Se o equipamento não possui uma performance adequada, não está atendendo à capacidade de produção necessária ou está passando por seguidas falhas, por exemplo, os custos de manutenção são tão altos que não justifica tê-lo em operação”, afirmou Brini.

 

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