Quanto você sabe sobre bitcoin? Conheça termos mais usados que envolvem a moeda virtual
Muito se fala sobre o bitcoin nos últimos tempos. Fora a associação que a moeda tem comumente com o mundo obscuro da internet, como seu uso em ataques DDoS, por exemplo, sua existência continua chamando a atenção de empresas e até mesmo de grandes instituições como o Banco de Nova York e a Nasdaq, que exploram o seu potencial. O número de comerciantes brasileiros que a aceitam como forma de pagamento também aumentou consideravelmente nos últimos tempos.
Mas, além de ser uma moeda virtual, você conhece algo mais sobre ela? A empresa Snapcard, especializada em transações cambiais digitais, preparou uma lista com os temos mais utilizados que envolvem a moeda. Saiba mais.
B – Símbolo da moeda virtual
Bitcoin: o nome da moeda virtual refere-se também ao software de código aberto projetado para o uso da moeda e manutenção da rede ponto a ponto. Diferente da maioria das moedas, o bitcoin não tem pátria e não depende de uma instituição financeira. As transações são registradas em bancos de dados distribuídos pela rede.
Blockchain: conhecido também como cadeia de blocos, é um banco de dados de contabilidade pública que registra as transações bitcoin. Antes da invenção desse sistema, a única maneira de se manter registros de saldos e transações de contas era bancos de dados centralizados. O blockchain permite que esses dados sejam distribuídos por todos os participantes, de maneira descentralizada e transparente. Não tem como fraudar ou utilizar para transferências ilegais, já que cada transação entre os usuários é registrada e gravada nessa cadeira de blocos.
BTC: sigla para bitcoin.
Carteira de bitcoin: são empresas que organizam a compra e venda utilizando o bitcoin como forma de pagamento. “As operações são efetuadas de maneira simples e segura, com a vantagem da taxa da operação não ultrapassar 0.5%”, explica Michael Dunworth, CEO da Snapcard, empresa que chegou recentemente ao mercado brasileiro.
Chave privada: é um fragmento de dados que possibilita a movimentação financeira por meio de uma carteira de bitcoin específica. Os números que compõem a chave devem ser mantidos em sigilo.
Criptografia: técnica de proteção de dados que garante a segurança dos usuários, certificando que os bitcoins só podem ser gastos pelo dono, evitando gastos duplos e falsificação.
Mineração: é um garimpo virtual, onde os mineradores procurar fragmentos de bitcoin pela rede. Apenas 50 blocos são lançados por vez, em fragmentos, e procurar por esses eles é um trabalho competitivo, que exige dedicação e computadores potentes. Os lucros são compartilhados entre os membros de uma associação. Não é necessário, no entanto, ser um minerador virtual para ser um utilizador de bitcoin.
Pool: um grupo de mineradores que procuram fragmentos de bitcoin na web. É praticamente impossível encontrar um número suficiente de fragmentos trabalhando sozinho. Pode levar anos ou décadas trabalhando de forma isolada – ou muita sorte – para encontrar um bitcoin. Ao aderir a um grupo de mineradores para resolver algoritmos simples com a ajuda de um computador, o esforço conjunto irá produzir resultados em um prazo mais curto. O engenheiro Douglas Oaten, que é membro de um pool na República Tcheca desde 2014, explica que só recentemente começou a ter grupos formados no Brasil. “Uma das maiores concentrações de grupos de mineradores é na China, onde o número de participantes que procuram os fragmentos dos 50 blocos bitcoin distribuídas é muito maior”.
Satoshi Nakamoto: a identidade do criador da moeda virtual, desenvolvida em 2008, permanece um mistério. Ninguém sabe se esse é o nome verdadeiro, um pseudônimo ou, na verdade, um grupo com diversos integrantes. Apesar de se identificar como japonês, a verdadeira nacionalidade continua desconhecida.
Satoshi: a menor parte de um bitcoin é uma referência ao nome do suposto criador da moeda, Satoshi Nakamoto. Um bitcoin é composto de cem milhões de satoshis.
Taxa de hash: medida do poder de processamento das operações matemáticas da rede bitcoin. Quando a taxa de hash chega 10 Th/s, significa que ela pode processar 10 trilhões de cálculos por segundo.