Estudos apontam que a taxa de mortalidade de startups é de 75%. Os motivos são diversos, mas o mais perigoso, segundo a Fundação Dom Cabral (FDC), está relacionado ao número de sócios envolvidos. Quando a startup é composta desde o seu início por mais de um sócio, maiores suas chances de descontinuidade. Lutando para sobreviver todos os dias, startups trabalham, então, arduamente para crescer e conquistar o status de unicórnio, passando a ter valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão.
Roni Cunha, fundador e CEO da Orgânica Aceleradora, dedica todo o seu tempo para ajudar startups a prosperarem e chegarem ao nível de unicórnio. O executivo tem conhecimento de causa. Ele foi diretor de Marketing da Netshoes e acompanhou de perto a ascensão da companhia, que já levou para casa o troféu de maior e-commerce esportivo do mundo.
“Aprendi na marra como fazer a evolução exponencial de negócios e agora meu propósito é despertar empresas para a nova economia”, disse em apresentação no RD Summit, realizado nesta semana em Florianópolis.
A Netshoes, contou, surgiu em 2000 como loja física, com cinco unidades em São Paulo. Dois anos depois, foi para a internet. No primeiro mês, nenhuma venda. O estoque era confuso e faltavam muitos produtos. Em 2007, veio a decisão de fechar as lojas físicas e o digital passou a prosperar sobremaneira. Qual o segredo desse salto exponencial?
Cunha revelou que as iniciativas eram feitas muito de forma empírica e dessa experiência ele estruturou uma série de processos e metodologias que usa hoje para acelerar startups. Segundo ele, o padrão de negócios que crescem rapidamente é a inovação contínua. “Inovação continua é igual a propósito mais cultura mais gestão”, revelou.
O executivo revelou que o propósito tem a ver com dor e prazer. As pessoas não querem mais sentir dor e nessa toada que as startups estão achando seus caminhos e propósitos para atuar.
Cunha define esse elemento como um conjunto de ‘mindsets’, separados por sete princípios:
“Como é a cultura onde você trabalha? O quanto ela é orientada ao cliente?”, questionou o executivo promovendo uma reflexão sobre o tema.
A maioria das startups tem cultura e propósito, mas peca em gestão, observou ele. De acordo com ele, o líder é o primeiro que deve tirar pessoas da zona de conforto. E a palavra-chave aqui é desafiar.
*A jornalista viajou a Florianópolis a convite da RD
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