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Profissionais de TI passam 50% menos tempo no mesmo emprego

O ciclo de um profissional de tecnologia dentro de uma empresa no Brasil é até 50% mais curto que o de um profissional “tradicional”, das áreas clássicas como Vendas, Marketing, Supply, Finanças, e Recursos, de acordo com uma análise da The Bonding, HR-Tech especializada em recrutamentos.

O fenômeno está diretamente ligado à evolução de startups no mercado. Se há cinco anos existiam cerca de cinco mil startups no país, hoje são mais de 13 mil, aponta o relatório. Entre as principais demandas estão os profissionais desenvolvedores – também chamados de Devs. Por isso, estão cada vez mais tentados a conhecer novos trabalhos, motivados por condições vantajosas e benefícios cada vez mais criativos.

“Os programadores ficam em média 1 ano e dois meses nas empresas. Enquanto isso, analistas de outras áreas ficam em média 2,3 anos. Programadores seniores costumam ficar 1 ano e 9 meses nas suas funções, enquanto analistas comuns chegam a ciclos de 2,6 anos. Já os Project Leaders vão embora após 2,1 anos, enquanto os supervisores permanecem por até 3,4 anos. O ciclo de um profissional de tecnologia vem sendo cada vez mais curto dentro de uma empresa. Se por um lado significa um rápido crescimento financeiro ao profissional, por outro pode gerar uma desvantagem reputacional”, indica Murilo Arruda, CEO da The Bonding.

Leia mais: Profissional do futuro: 5 habilidades para não ficar para trás

De acordo com o especialista, os profissionais estão lidando com grandes ofertas não só no país, mas em toda a América Latina. O mercado de trabalho argentino e colombiano, por exemplo, se porta de maneira similar ao brasileiro e que há diferenças entre os chilenos e peruanos. Nesses dois últimos países eles vivenciam ciclos 20% mais altos do que os brasileiros devido a um boom de tecnologia.

“Isso é sem precedentes no mercado de trabalho e alterou o modo como a economia foi formatada. Portanto, os benefícios e as condições de trabalho estão cada vez mais considerados por esses desenvolvedores que estão com a faca e o queijo em mãos. Além das clássicas opções pelo home office, day off, bônus por performance, há empresas que também estão optando pela criação de um plano de fidelidade. Outro aspecto diferente tem sido recrutamento e seleção proativo, ou seja, o RH é orientado a buscar pessoas mesmo que não tenha posição aberta, antecipando que vai ter vagas disponíveis em pouco tempo”, aponta Arruda.

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