Quanto mais as empresas estavam focadas na transformação digital, mais rápido conseguiram recuperar as operações e capacitar as pessoas para seguir em frente, de acordo com estudo encomendado pela Microsoft, divulgado nesta quinta-feira (6), que aponta a preparação digital como a chave para a capacidade de adaptação dos líderes empresariais.
A mudança maciça para o trabalho remoto resultou em um maior foco no engajamento dos funcionários, trazendo novas prioridades à agenda de transformação das organizações, cada vez mais pautadas nas pessoas e na sociedade.
O estudo mostrou um foco renovado de todos os setores em engajar e conectar as pessoas umas às outras, ao seu trabalho e a um senso de propósito compartilhado. A porcentagem de todos os entrevistados que mencionaram o engajamento dos funcionários como um imperativo da tecnologia aumentou de 24% antes da pandemia para 36% na era da Covid, com aumento de 10 ou mais pontos percentuais em manufatura, serviços financeiros, varejo e educação.
A preocupação com as pessoas e a sociedade também se manifestou de outras formas. A maioria das empresas afirmou que a pandemia destacou a necessidade de contribuir com mais vigor para obter resultados sociais. Três quartos (75%) dos entrevistados disseram que a transformação digital deve ir além do sucesso empresarial e apoiar melhorias sociais, como a criação de uma força de trabalho mais inclusiva e acessível e a abordagem das pegadas de carbono e das mudanças climáticas.
“A pandemia de Covid-19 mostrou como as ferramentas digitais são fundamentais para permitir que as empresas criem agilidade e respondam a grandes interrupções”, disse Michael Gold, editor-chefe da Economist Intelligence Unit. “Mas esse estudo mostra que não se trata apenas de negócios. A grande maioria das empresas vê a transformação digital como crucial para superar lacunas de competências, engajar os funcionários e proporcionar benefícios mais amplos à sociedade”.
Encomendada pela Microsoft, a pesquisa da Economist Intelligence Unit (EIU) busca liberar insights sobre o ano passado, como a relação entre tecnologia, negócios e pessoas evoluiu durante a pandemia de Covid-19 e focar no caminho a seguir. O estudo analisou especificamente as cadeias de suprimentos, o trabalho remoto, a análise preditiva, a tomada de decisões e a segurança e o bem-estar dos funcionários.
Segundo o estudo, aquelas empresas com pegadas digitais robustas revelaram mais agilidade em facilitar o trabalho remoto, apoiar funções distribuídas, recuperar cadeias de suprimentos interrompidas e negociar com os clientes de novas formas. No entanto, embora a transformação digital tenha possibilitado a continuidade dos negócios, o estudo também revelou lacunas de qualificação, privacidade, segurança e conformidade à medida que as organizações aplicam novas tecnologias.
Preparadas ou não, as organizações de todos os setores aceleraram suas iniciativas de transformação e passaram a depender muito mais das ferramentas digitais. Neste ponto, a tecnologia de nuvem ficou à frente: 50% das organizações afirmaram que ela desempenhou um papel crítico em suas operações na era da Covid. Em seguida, vêm as tecnologias que permitem o trabalho remoto (40%), inteligência artificial e machine learning (33%) e Internet das Coisas (31%).
O estudo abrangeu 15 países das Américas, Ásia-Pacífico e Europa, com 800 altos executivos entrevistados, 100 de cada um desses oito setores: automotivo, bens de consumo e varejo, educação, serviços financeiros, governo, saúde, manufatura e mídia e comunicações.
Como cada setor opera de forma diferente, a pandemia expôs as lacunas digitais de maneiras diferentes. Os educadores mostraram preocupação com acesso e inclusão, enquanto as montadoras se concentraram nas mudanças climáticas. Em todos os setores, o lado humano da tecnologia transcendeu suas respostas e, de certa forma, ofuscou os benefícios para os negócios.
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