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Por que a Índia ganha importância no Vale do Silício?

A Índia adicionou 100 milhões de usuários à internet em 2015, levando o país a mais de 400 milhões de usuários – número superior ao de residentes dos Estados Unidos. Ainda há 800 milhões de pessoas para conectar. Os números têm feito com que as maiores empresas de tecnologia do mundo estejam ansiosas para ser parte desse boom tecnológico na próxima década.
O crescimento do mercado de tecnologia na Índia está acontecendo mais rápido do que nunca. Levou uma década para a Índia crescer de 10 milhões de usuários de rede para 100 milhões. E o recente salto meteórico não vai parar tão cedo. Com iniciativas de empresas como Google, que vai levar para estações de trem ao redor da Índia acesso Wi-Fi, e a iniciativa Basics do Facebook, que dará acesso a e-serviços à população de baixa renda sem nenhum custo, espera-se que os números acelerem.
Embora existam muitos fatores no aparecimento tecnológico da Índia, smartphones mais baratos é o principal deles. Em 2015, as vendas de smartphones na Índia explodiram, contudo, segundo o gerente de pesquisa da IDC Kira Khumar, de 18% a 20% da população indiana tem um smartphone. Há muito espaço para crescer.
A China continua sendo o maior mercado de telefonia do mundo, mas está se aproximando do ponto de saturação, com crescimento flat em 2015 pela primeira vez. Os Estados Unidos estão em cenário semelhante: 79% da população possuí smartphones, segundo a comScore.
Com mais de 400 milhões de cidadãos indianos agora on-line, o país está atrás apenas da China. Em 2017, mais de 314 milhões de cidadãos do país estará on-line graças aos smartphones, segundo previsões do Internet and Mobile Association of India (IMAI).
O Vale do Silício também está investindo em serviços para a população local, como o Hike Messenger, que oferece suporte para oito diferentes idiomas indianos. A iniciativa do governo indiano batizada de ” Make in India”, que oferece benefícios fiscais a empresas estrangeiras e nacionais para fabricação de produtos dentro da Índia, atraiu fabricantes como Samsung, Apple e marcas chinesas como Xiaomi, ZTE e, mais recentemente a Coolpad.

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