A Hyperautomation foi apontada pelo Gartner como a tendência tecnológica estratégica número 1 para este ano em seu relatório “Top 10 Strategic Tecnnology Trends for 2020”. O termo cada vez mais usado pelos especialistas de mercado significa a identificação e automatização de quantos negócios e tarefas forem possíveis por meio da combinação de diversas tecnologias.
Pesquisa recém-divulgada pela Forrester Consulting em parceria com a UiPath com 270 executivos-chave de países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha também confirma a tendência: 86% dos entrevistados afirmam que melhorar a experiência do cliente é uma prioridade comercial crítica ou alta e isso passa, necessariamente, por mais investimento em automação. Estima-se que grandes empresas invistam até US$ 20 milhões em tecnologias de automação de processos até 2022, segundo estudo conduzido pela Protiviti e pela ESI ThoughtLab.
Para o Gartner, o RPA (Robotic Process Automation) deve estar no centro da hyperautomation. A tecnologia registrou um crescimento exponencial em 2019 – 60% em relação a 2018 – se estabelecendo como o segmento de mercado de software com o crescimento mais rápido. Estará no centro, mas atuará em conjunto com outras soluções, o que o Gartner também vem chamando de CoRPA Approach: uma solução mais robusta de RPA, arquitetada com tecnologias/ áreas complementares de Inteligência Artificial como machine learning, user experience, analytics, process mining, entre outras.
A UiPath mapeou seis passos para a Jornada da Hyperautomation nas companhias. São eles:
Primeiro é necessário identificar e compreender o problema do negócio antes de partir para a automação. A automação “a qualquer preço”, ou seja, sem uma leitura profunda do problema em questão ou do que pode ser melhorado no negócio não traz resultados ou acaba ficando restrita à apenas uma atividade dentro da corporação, não acontecendo, portanto, a verdadeira jornada da Hyperautomation.
É preciso identificar, priorizar e documentar processos para então criar um roadmap, considerando toda a jornada da Hyperautomation. Ou seja, o uso efetivo da solução de RPA combinado a uma arquitetura das tecnologias complementares.
A partir do roadmap será possível automatizar processos de forma efetiva, combinando RPA com outras soluções de inteligência artificial, na perspectiva CoRPA, como sugerido pelo Gartner.
Após a implementação, monitore as automações de forma escalável e com segurança, para sempre ter a visão do todo.
A automação envolve, como vimos no primeiro passo, uma mudança de mindset para o digital. Assim, tarefas repetitivas deixarão de ser executadas e novas deverão surgir. Será primordial melhorar competências, desenvolver novas habilidades como auxiliar na criação dinâmica de scripts nua interação entre máquinas e usuários, realizar atividades de auditoria e segurança, entre muitas outras possibilidades. Tudo em uma constante integração entre robôs e funcionários. Os funcionários são, portanto, fundamentais para comandar verdadeiros centros de excelência de automação dentro das empresas e, para tanto, precisarão se requalificar, ganhando papéis mais estratégicos.
Avalie e alinhe os processos de automação com os resultados estratégicos esperados para o negócio. A automação só faz sentido se gerar resultado e não apenas para uma “transformação digital’ a qualquer preço, como já dissemos.
Segundo o Gartner, há uma demanda reprimida por excelência operacional e digital. Em outras palavras, as empresas vêm comprando uma “colcha” de aplicações e sistemas e agora precisam centralizar isso tudo para obterem resultados efetivos. O RPA preenche essa necessidade, porém requer estratégia e governança.
*Graciela Arguelles é Vice-Presidente para a América Latina na UiPath
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