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Orange reestrutura negócios para crescer

Para a Orange Business Services, o momento atual é de mudanças. A empresa, que antes dividia a atuação por quatro regiões, passa agora operar por meio de duas: Internacional e França, onde fica a sede da empresa. Segundo explica Mauro Cruzeiro, vice-presidente da Orange na América Latina, a movimentação busca promover mais agilidade nas tomadas de decisão, muito em linha com o que vem acontecendo com as companhias consumidoras de TI.

“Nos adequamos a uma realidade global. Buscando dar mais autonomia aos funcionários locais para contatar as regiões dos clientes e garantir mais possibilidade de fechamento de negócios”, esclarece.

De acordo com ele, as quatro regiões continuam existindo, mas debaixo do grande guarda-chuva. Como parte dessa reestruturação, a operadora e integradora de soluções anunciou Helmut Reisinger como vice-presidente-executivo internacional da Orange. Ele vai conduzir os negócios internacionais da companhia, com exceção da França, e ficará baseado na Europa.

Reisinger está na empresa desde 2007 e liderou os negócios da Europa, Rússia e região Commonwealth of Independent States (CIS) por sete anos, dando suporte às demandas digitais e globais dos clientes multinacionais da Orange Business Services, como a Agência Espacial Europeia, Heineken e Siemens. O executivo contará com o apoio de quarto líderes regionais que ficarão baseados na: Europa, Rússia e CIS; Américas; Ásia-Pacífico; e Mercados Emergentes & Região Indireta, com foco na África, Oriente Médio e Turquia.

O líder dos negócios da América, Mark Kenealy, terá nos próximos dias a missão, ao lado de Cruzeiro, de escolher um executivo para ficar à frente da área de Vendas no Brasil, cargo ocupado interinamente por Cruzeiro desde a saída de Carlos Monaco, em janeiro de 2015. “Estamos em processo final de seleção desse profissional e deveremos ter um nome nas próximas semanas”, adianta Cruzeiro.

O vice-presidente da Orange na América Latina afirma que esse profissional terá como desafio retomar o crescimento da empresa no Brasil, que hoje está entre os ‘top 10’ no ranking dos negócios da Orange. “Observamos que mesmo com o PIB com baixo crescimento, TI continua com salto próximo de 6% no Brasil. Nossa intenção é crescer no mesmo nível que o mercado ou mais”, conta Cruzeiro.

A empresa não abre dados por região, mas, segundo os resultados financeiros de 2014, divulgados em fevereiro de 2015, a receita global foi de 39,445 bilhões de euros, queda de 2,5% em comparação com 2013. No entanto, a companhia afirma que houve crescimento da demanda por serviços móveis na França, Espanha, Bélgica, África e Oriente Médio.

O foco da atuação no Brasil continua sendo empresas multinacionais, afirma o executivo. A demanda dessas companhias, de acordo com ele, é otimização de custos e por isso há espaço para crescer.

Ele relata que a Orange vai atacar o mercado com produtos maduros que já fazem parte do portfólio da empresa, como redes híbridas, mas que soluções de colaboração têm grande potencial. “Vídeo, telefonia e telefonia em nuvem estão em alta”, observa.

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