Omni-Channel impulsiona terceirização de logística, indica estudo

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10:56 am - 23 de setembro de 2014
Estudo realizado pela Capgemini, provedora de serviços, em parceria com a Universidade da Pensilvânia e a consultoria global de talentos Korn/Ferry International, indica que 67% das transportadoras usam serviços de logística terceirizados, contra 72% em 2013. Em razão da economia global inconsistente, 36% dos gastos com logística estão relacionados à terceirização, contra 44% no último ano.

Esse cenário está incentivando as empresas a investirem em Omni-Channel, indica o relatório. Para quase um terço (32%) das empresas pesquisadas, o atendimento ao cliente é o principal elemento que as motivou a investir no conceito.

O estudo batizado de 19th Annual Third-Party Logistics de 2015 relata ainda que o relacionamento entre transportadoras e empresas de logística terceirizadas continua crescendo, com o surgimento de um cenário Omni-Channel no setor varejista.

O relatório, baseado nas respostas de mais de 770 transportadoras e provedoras de serviços de logística da América do Norte, Ásia Pacífico e América Latina, revelou que, apesar da importância da rede Omni-Channel ser bem compreendida, o conceito ainda está amadurecendo em termos de cadeia de suprimentos. Isso cria uma lacuna entre as expectativas do consumidor e as do setor varejista, fazendo com que os prestadores adotassem a postura de “esperar para ver o que acontece”.

O atendimento ao cliente (32%), os níveis de serviço (23%) e os custos de transporte (11%) também foram mencionados como principais motivadores para adoção da abordagem Omni-Channel. No entanto, um terço dos pesquisados (33%) não está preparado para administrar esse tipo de venda. Apenas 2% dos pesquisados avaliaram que suas empresas têm um bom desempenho multicanal.

Metade dos pesquisados (50%) está testando ou investindo em novas estratégias de processamento de pedidos para possibilitar o crescimento da rede multicanal. Cerca de 16% dos entrevistados realiza ou considera efetuar entregas a partir de uma loja física, 15% faz ou planeja entregas aos domingos, 12% faz ou busca um tipo de entrega na qual um funcionário interno leva a mercadoria e 11% realiza entregas via lockers (armários localizados em locais como lojas de conveniência, que funcionam 24 horas, e liberam a mercadoria por meio de um código digitado no sistema).

Segundo o relatório, o México ainda é o destino preferido das empresas para nearshore de manufatura em 2014. Quarenta por cento das transportadoras que participaram do estudo afirmaram terem migrado algumas de suas operações para o país. Essas empresas estão trocando os EUA (55%), China (36%) e Canadá (9%) pelo México.

As transportadoras que participaram do estudo mencionaram que o México oferece custos operacionais mais baixos, impostos e tarifas favoráveis, menor tempo de trânsito da carga e maior proximidade com as fontes de suprimentos. Os entrevistados também observaram que os principais desafios de negócio do país estão relacionados aos índices de criminalidade, segurança, infraestrutura e leis complexas.
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