Responsável por executar mais de 600 milhões de transações financeiras todos os dias nos setores de varejo, financeiro e hospitalidade, a NCR tira da manga a estratégia omnichannel 2.0 para crescer em solo nacional e na América Latina. Marcelo Zuccas, vice-presidente de Vendas para o mercado Financeiro na América Latna e diretor-geral Brasil da NCR, explica que o modelo busca levar a mesma experiência para o consumidor em todos os pontos de contato de uma empresa.
“O omnichannel 2.0 garante o perfeito alinhamento entre dispositivos móveis, nuvem, internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) e big data”, explicou o executivo em conversa com jornalistas para comemorar os 80 anos da companhia em solo nacional.
Nos últimos anos, a organização passou a investir no conceito. Primeiro, na década de 60, a NCR trouxe para o Brasil o modelo de autoatendimento no ponto de venda, garantindo mais liberdade para o consumidor no momento da companhia. Mais recentemente, a organização ingressou na era omnichannel.
A ideia, diz Zuccas, é evoluir essa estratégia, seja por meio de desenvolvimentos internos ou compra de empresas. Somente em 2015, a NCR investiu US$ 230 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e entre as aquisições destacam-se a POS Integrated Solutions, revendedora do Aloha para restaurantes, a Wyse Sistemas de Informática, fornecedora de software de automação comercial Colibri, e a Radiant Distribution Solutions, distribuidora de terminais. “O passado mostra o caminho que estamos trilhando: o de comprar empresas com software de automação”, observou o executivo. Foram mais de 120 aquisições de soluções de software nos últimos cinco anos.
Evolução do mercado
Segundo Zuccas, em solo nacional o mercado desenha aos poucos sua estratégia de omnichannel. “Elas estão fazendo projetos por partes”, revelou o executivo. Quem já está nesse caminho, de acordo com Luiz Bento, direto da área de Hospitality da NCR, é a Wendy’s, rede de fast food que desembarcou recentemente no Brasil.
Nos Estados Unidos, alguns casos são emblemáticos como a Chick-fil-A, sistema de fast-food norte-americano, e a Chipotle Mexican Grill, rede de fast-food norte-americana de comida mexicana. “Eles já estão bastante avançados nessa jornada”, comentou.
Projeções positivas
Zuccas afirmou que 2016 foi positivo para a empresa no Brasil. O executivo não abriu números locais, porém, contou que os resultados financeiros globais do terceiro trimestre de 2016 somaram receita de US$ 1,68 bilhão, aumento de 4% comparado ao ano anterior. Para o quarto trimestre deste ano, as receitas devem chegar na casa do US$ 1,759 bilhão.
“Com a economia voltando a crescer, esperarmos um 2017 ainda mais positivo e de crescimento acelerado em comparação com esse ano”, projetou animado.
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