Três a cada quatro organizações já adotam uma estratégia multicloud, utilizando dois ou mais provedores de nuvem para organização de seus sistemas, revela o relatório Segurança na Nuvem 2021, divulgado pela Fortinet e pela comunidade online Cybersecurity Insiders.
Formado a partir de pesquisa realizada em abril deste ano com 572 profissionais de segurança cibernética de todo o mundo, incluindo América Latina e Brasil, e que atuam em diversos setores da indústria, o relatório traz informações sobre como empresas estão respondendo às ameaças de segurança na nuvem, usando a nuvem e quais são as melhores práticas que estão sendo priorizadas.
Em relação ao uso de múltiplas nuvens, um dos principais objetivos apontados é a possibilidade de integração de vários serviços, a escalabilidade e a continuidade dos negócios.
O estudo apontou ainda que em até um ano e meio, 56% das organizações estarão executando mais da metade de suas cargas de trabalho na nuvem. Atualmente, 33% das organizações já executam mais da metade de suas cargas de trabalho na nuvem.
Entre os benefícios atingidos pela migração estão o tempo de chegada mais rápido ao mercado (53%), maior capacidade de resposta (51%) e redução de custos (41%). Já as principais barreiras para uma adoção mais rápida da nuvem seriam a falta de visibilidade (53%), falta de controle (46%), falta de equipe capacitada (39%) e alto custo (35%).
“O que isso significa é que as organizações agora operam em um cenário digital diversificado e expandido e que, diante do cenário de ameaças em expansão, a segurança continua sendo uma grande preocupação com relação à nuvem”, explica Frederico Tostes, gerente geral da Fortinet Brasil e vice-presidente de Cloud para a América Latina.
A configuração incorreta da segurança na nuvem continua sendo o maior risco na opinião dos entrevistados (com 67%), seguido pela exfiltração de dados confidenciais (59%) e pelos acessos não autorizados e interfaces/APIs inseguras (49%).
Os ambientes multicloud adicionam ainda mais complexidade e desafios de segurança de acordo com a pesquisa, sendo que as principais preocupações estão na proteção de dados (58%), na falta de habilidades de segurança (57%) e na falta de entendimento de como diferentes soluções se encaixam (52%).
Nesse sentido, 78% dos entrevistados achariam muito útil ou extremamente útil possuir uma única plataforma de segurança em nuvem, com visibilidade centralizada em um painel, permitindo a configuração de políticas para proteger os dados de forma consistente e ampla em todo o ambiente de cloud.
“As empresas precisam ter claro que, para atingir suas metas de negócios com a nuvem, a segurança é um capacitador essencial. Possuir soluções nativas e integradas garantem a visibilidade, proteção, controle e políticas consistentes em todo ambiente de multicloud híbrido”, diz Tostes. “Essa estrutura não apenas oferece uma postura de segurança uniforme, mas também simplifica a gestão, o acesso a relatórios de conformidade e o compartilhamento de dados.”
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