Mulheres brasileiras na TI são apenas 0,07% do total, mas ganham melhor
São 69,8 mil profissionais no país, que se destacam pela renda e classe social mais elevada que a média das mulheres brasileiras
A representação feminina no setor de tecnologia no Brasil é de 0,07%, ou apenas 69,8 mil profissionais em todo o País em um universo de 93,3 milhões de mulheres. Quando se trata do público masculino, 0,33% deles trabalham em TI (são 92,4 milhões de homens). Os dados fazem parte de um estudo revelado na quinta (7) pela Serasa Experian.
A renda dessas mulheres, no entanto, é bem mais elevada que a das mulheres brasileiras em geral. Quatro em cada 10 (40,4%) recebem entre R$ 2,5 a R$ 5 mil mensais, enquanto nessa faixa de renda se encaixam apenas 20,6% das mulheres brasileiras. Enquanto 4,6% das brasileiras ganham mais de R$ 7,5 mil mensais, 18,2% profissionais em TI estão nessa faixa.
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A maioria das mulheres brasileiras que trabalham com TI estão na classe B (42,2%) e C (32,6%).
“O número de 0,07% de mulheres reflete não apenas uma disparidade, mas também a necessidade urgente de promover a diversidade de gênero neste setor. Esta disparidade destaca a importância de iniciativas inclusivas e políticas que visem criar um ambiente mais representativo e acolhedor para as mulheres na área de TI”, diz a diretora de gestão de talentos e diversidade da Serasa Experian, Gabriela Ferreira.
Para pesquisa, chamada Perfil das Mulheres em TI no Brasil, foi feita em fevereiro de 2024 e leva em conta os dados da Serasa Experian. Para segmentação do público, foi utilizada o segmento de mulheres que atuam em tecnologia da informação.
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