O sonho de todo líder que está à frente de uma equipe é ter um grupo de profissionais em que todos, ou a maioria, saiba lidar com diferentes tarefas diárias. Uma idealização que já se tornou realidade a muitos CIOs (Chief Information Officer ou chefe da Tecnologia da Informação) graças ao low-code. É que a tecnologia em questão permite a participação de um número maior de pessoas na criação de aplicativos.
Há pouco tempo, essa era uma atividade restrita quase exclusivamente à área de TI, afinal, era necessário um know-how no ramo de desenvolvimento. Porém o cenário mudou. Um dos pontos mais positivos disso tudo é que esse tipo de plataforma melhora a sintonia entre algumas áreas, como, por exemplo, negócio e TI, uma vez que é possível ter mais fluidez e maior efetividade.
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O low-code usa a noção de processos para desenhar fluxos de negócio, ou seja, uma aplicação completa pode ser desenvolvida lançando mão de pouco código. Isso permite ganho de tempo, porque o desenvolvimento das aplicações pode ficar até dez vezes mais rápido. E para fazer tudo isso não é preciso um profissional que entenda de diversas linguagens de programação, e sim aquele que apenas conheça a plataforma low-code.
Essa ferramenta possibilita alguns benefícios para quem está no comando, como a implementação de uma cultura de transformação digital na organização nas áreas de negócio, permitindo o controle do que acontece em todo o ecossistema da tecnologia. É possível ainda entregar soluções com um time-to-market menor e, além disso, melhorar a eficiência operacional, já que é necessário um número menor de recursos humanos para desenvolver uma solução, e consequentemente, um custo mais baixo de manutenção dos aplicativos.
O low-code integra áreas, processos e ferramentas durante a construção de um aplicativo. Com a plataforma, dá para gerenciar os apps, tendo conhecimento do que cada um faz em qualquer projeto, e ainda realizar os testes automatizados, monitorando a qualidade do código e o desempenho da aplicação.
Fato é que o low-code traz inúmeras vantagens para o CIO. Além de favorecer resultados mais rápidos e possibilitar o envolvimento de mais profissionais, também aumenta o engajamento da equipe. Isso porque atende tanto o profissional que não tem conhecimento técnico de programação quanto quem já sabe programar bem.
* Lázaro Pinheiro é CO-CEO TrueChange
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