Depois de anos de ouro, a economia nocional vive agora tempos de incerteza. Mas, segundo projeções do mercado, endossadas pelo Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil (BC), a expectativa é de que ela retome gradativamente seus antigos patamares e volta a saltar em 2017 em torno de 1%. Boa notícia diante do crescimento negativo atual.
E como esse quadro reflete na TI?, questiona Reinaldo Roveri, sócio da consultoria Stratica. Citando dados do estudo Antes da TI, a Estratégia, realizado com CIOs brasileiros pela IT Mídia e apresentado no IT Forum+, que acontece nesta semana na Praia do Forte (BA), o executivo ressaltou que a área de tecnologia da informação não chegou a perder dinheiro. “O desafio agora, no entanto, é encontrar alguém para ‘assinar’ os gastos. Os resultados mostram que as empresas estão segurando dinheiro para ver o que vai acontecer”, assinalou.
Segundo ele, companhias investem US$ 60 bilhões de dólares ao ano em TI, sendo a maior fatia em hardware. Contudo, observa-se grande expansão em serviços. “O cenário econômico demanda investimento mais cauteloso e é nesse quadro que o CIO passa a olhar com mais atenção os serviços”, justificou.
A preocupação com a economia foi observada no resultado do estudo Antes da TI, a Estratégia quando 176 CIOs das 501 a 1 mil maiores empresas no Brasil responderam que a principal inquietação é com baixo crescimento e estagnação do mercado no caso externo e restrições financeiras para investimento no quesito interno. Nos últimos seis anos do estudo, ressaltou Sergio Lozinsky, fundador e consultor da SLozinsky, o item mão de obra qualificada estava no topo da lista.
Um dos líderes de TI presentes na apresentação no IT Forum+ do resultado do estudo, que contou com a participação dos consultores, afirmou que, de fato, seu orçamento cresceu em 2016, mas as regras para aprovação de projetos são ‘praticamente impossíveis’. A atenção da área agora gira em torno de entregar projetos com qualidade.
Qualidade foi tema citado por outro CIO presente. Segundo ele, os fornecedores, diante do cenário de crise, decidiram reduzir o quadro de funcionários e os talentos mais qualificados foram demitidos, impactando diretamente nos projetos. “Vemos falta de cultura das fabricantes achando que têm de cortar pessoas. Mas esse não é o melhor caminho”, afirmou.
Se, então, os orçamentos de TI foram mantidos, onde os CIOs estão investindo? O levantamento indica que a maioria dos líderes está direcionando dinheiro para a operação, ou seja, no core business dos negócios. Assim, 58,9% estão se voltando para automatizar e melhorar processos produtivos.
O estudo indica ainda que dos CIOs respondentes, a indústria vai investir em melhorias na área contábil financeira; seguida por serviços, que focará em operações e o comércio vai direcionar sua verba para a área comercial. “Claro que isso não é regra. O que é importante olhar nos investimentos é se as demandas fazem sentido para o seu negócio”, refletiu Lozinsky. Em termos de projetos, mobilidade é onde os CIOs mais vão direcionar esforços, seguido por aplicações web e, em terceiro, upgrades de sistemas.
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