Microsoft faz 35 anos no Brasil e lista programas de capacitação e inclusão

Segundo a empresa americana, números reforçam compromisso com o Brasil. Programas impactaram, desde 2020, 12,5 milhões de pessoas

Author Photo
9:36 am - 25 de março de 2024
Tânia Consentino

Completando 35 anos de presença no Brasil durante o mês de março, a Microsoft anunciou recentemente um balanço dos resultados de programas de longo prazo no País, incluindo o plano Mais Brasil. Segundo a companhia com sede em Redmond (EUA), os quatro anos do plano serviram para apoiar o crescimento econômico inclusivo, proteger direitos fundamentais, habilitar um futuro sustentável e ampliar a confiança na tecnologia.

“Vislumbramos um cenário cada vez mais promissor e transformador para o Brasil, especialmente com a aceleração da adoção da inteligência artificial (IA) e a chegada da IA generativa, tecnologias fundamentais para buscarmos respostas aos desafios mais complexos da nossa sociedade, além de contribuir para o crescimento dos negócios e a aceleração da transformação digital localmente”, diz em comunicado Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

Segundo a empresa, os “inúmeros” cursos gratuitos de capacitação e recapacitação profissional em tecnologia oferecidos pela marca no Mais Brasil foram desde a alfabetização digital até módulos mais avançados de computação em nuvem, IA, ciência de dados e cibersegurança. As iniciativas da marca por aqui atingiram 12,5 milhões pessoas, diz a empresa, com 245 mil inseridas no mundo do trabalho em até seis meses após concluírem os cursos.

Na área da educação, diz a Microsoft, foram mais de 6,8 mil professores treinados em tecnologias Microsoft no período.

Veja também: Tânia Cosentino, da Microsoft Brasil: ‘Estamos construindo data centers na velocidade da luz’

A empresa também cita parcerias com empresas, startups e organizações sem fins lucrativos locais para reunidas no portal Microsoft Conecta+, que traz oportunidades de cursos online e gratuitos. A empresa diz que ter uma força de trabalho bem-preparada é essencial para a empregabilidade e para promover inovação e desenvolvimento econômico do País.

A empresa também cita iniciativas de fomento a inovação e ao empreendedorismo, como o Microsoft for Startups Founders Hub e o Microsoft Reactor. Esse último é um centro de aprendizado e compartilhamento técnico em São Paulo para desenvolvedores e profissionais de tecnologia.

Combate à desigualdade na Microsoft 

Outro programa citado pela Microsoft é o Women Entrepreneurship (WE), focado em empreendedorismo feminino. A Microsoft Participações, em parceria com o Sebrae Nacional e a M8 Partners, além da Bertha Capital, estruturou um fundo, o WE Ventures, focado em investir em startups lideradas por mulheres. Os aportes vão de R$ 1 milhão a R$ 5 milhões.

Para empreendedores sociais, o Microsoft Entrepreneurship for Positive Impact é um programa que investe em projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). Startups interessadas passam por um processo seletivo e as qualificadas recebem acesso à tecnologia, educação, networking e doações.

Segundo a Microsoft, a empresa tem como objetivo no Brasil alcançar futuro mais igualitário. Para isso, adota quatro pilares de atuação no Brasil: WAM (Women at Microsoft); BAM (Blacks at Microsoft); GLEAM (Global LGBTQIA+) e Acessibilidade. A empresa oferece cursos para ampliar a equidade de gênero no ambiente de tecnologia e já alcançou mais de 795 mil mulheres no País desde 2020.

Entre as iniciativas estão o Black Women in Tech, programa de capacitação com foco na formação de mulheres negras para o mercado de tecnologia. Outra ação é o programa de mentoria #GirlsPower, em parceria com a WoMakersCode, que tem a missão de capacitar mulheres em fundamentos de programação low code/no code.

Sustentabilidade

A companhia também enumerou o investimento em tecnologias verdes e projetos de conservação ambiental. Por exemplo um acordo firmado com a AES Brasil para compra e venda de energia renovável por 15 anos, com início em julho de 2024. A energia será gerada pela AES a partir do Complexo Eólico Cajuína, em desenvolvimento no Rio Grande do Norte. O projeto possuirá 154 MW de capacidade eólica instalada.

Outra iniciativa citada é a PrevisIA, ferramenta idealizada em parceria com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o Fundo Vale, que utiliza IA para analisar dados como topografia, cobertura do solo, infraestrutura urbana, estradas e dados socioeconômicos para identificar possíveis áreas de desmatamento na Floresta Amazônica.

A ClimaAdapt, desenvolvida em parceria pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a Microsoft do Brasil, é outro exemplo citado. A plataforma é automatizada e utiliza dados públicos e disponíveis dos órgãos que trabalham diretamente ou indiretamente com a agenda de mudanças do clima.

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!

Author Photo
Redação

A redação contempla textos de caráter informativo produzidos pela equipe de jornalistas do IT Forum.

Author Photo

Newsletter de tecnologia para você

Os melhores conteúdos do IT Forum na sua caixa de entrada.