Embora as organizações planejem migrar mais de dois terços de suas cargas de trabalho para a nuvem ao longo dos próximos três a cinco anos, apenas metade está usando todo o potencial oferecido pela cloud para transformar os negócios, realizar atividades mais complexas e modernizar aplicativos. Esta é a conclusão de um estudo divulgado nesta quinta-feira (22) pela Accenture.
Baseado em entrevistas com 4 mil executivos do C-level de diversas áreas e realizadas em 25 países e 16 setores, o levantamento destaca que a maioria das empresas mantém um “olhar limitante” para a nuvem como um destino único e estático, o que acaba por reduzir seu potencial a um data center mais barato e eficiente. A pesquisa foi realizada entre o fim de 2020 e início de 2021.
Menos de 15% dos entrevistados afirmam aplicar a experiência adquirida com nuvem pública para seus centros de dados e locais na borda com objetivo de transformar suas operações. Essas empresas, chamadas de “competidores”, saem na frente da concorrência graças ao alto engajamento contínuo na nuvem. Entre elas, a Accenture cita como exemplo a cerveja dinamarquesa Calrsberg, que reduziu o tempo de lançamento de iniciativas e campanhas de meses para horas.
Segundo o mapeamento, a maioria das organizações, faz uso de algum tipo de combinação entre nuvem pública, privada e a borda, no entanto, com baixo nível de integração. “O que acontece nesses casos é que a inovação, os dados e as melhores práticas obtidas em uma área da organização acabam não beneficiando as demais, o que inibe a realização de valor”, avalia Karthik Narain, líder global da Accenture Cloud First.
Na contramão, este pequeno grupo de companhias vem explorando o potencial máximo da nuvem. Para esses líderes, a cloud é vista como uma extensão de tecnologias que abrange diferentes locais e tipos de propriedade, com suporte dinâmico de 5G em nuvem e redes definidas por software, oferecendo suporte às necessidades dinâmicas de seus negócios, explicou.
Narain lembra que a competitividade de uma empresa nos próximos anos depende da escolha do tipo certo de nuvem para os aplicativos e serviços mais adequados a cada negócio. “O uso de estratégias cloud-first permite que as empresas ofereçam experiências cada vez melhores aos seus clientes, além de processos mais inteligentes e produtos mais sustentáveis”.
Em comum, companhias “competidoras”, cujos esforços de nuvem vão além da migração visando a economia de custos e eficiência, apresentam o dobro ou o triplo de chances de inovar, automatizar e remodelar seus processos.
Elas ainda obtém uma redução de custos 1,2 vez (na América do Norte) e 2,7 vezes (na Europa) maior do que as empresas focadas somente na migração de dados. Também buscam atingir mais metas operacionais e financeiras, incluindo até 50% mais iniciativas de negócios, como aumento de clientes e entrada no mercado mais rápido em comparação aos seus pares.
Por fim, esse grupo tem até três vezes mais chances de usar a nuvem para pelo menos duas metas de sustentabilidade, como fontes de energia verdes, diminuição do consumo de energia e uso de servidores mais eficientes e que gastam menos energia.
Com objetivo de guiar as empresas em direção a uma abordagem aplicada pelos “competidores” contínuos na nuvem, a Accenture recomenda quatro passos:
A Genial Investimentos anunciou uma atualização significativa de seu aplicativo, projetada para unificar investimentos, crédito,…
A União Europeia lançou formalmente uma investigação contra a Meta, empresa responsável pelas plataformas de…
A OpenAI enfrenta mais uma reviravolta em sua liderança com a renúncia de Jan Leike,…
A Blue Origin, empresa aeroespacial liderada pelo bilionário Jeff Bezos, está pronta para retomar seu…
Mais de 60% das empresas estão ampliando os orçamentos destinados à análise preditiva e à…
Em um mercado de trabalho dinâmico e altamente competitivo, manter-se atualizado e adquirir novas habilidades…