Mark Zuckerberg, CEO e fundador da Meta, empresa-mãe do Facebook, foi processador pela procuradoria de Washigton D.C por “responsabilidade direta” no caso Cambridge Analytica. O escândalo envolveu a violação de privacidade de milhões de usuários do Facebook através da coleta ilegal de seus dados.
O procurador-geral do Distrito de Colúmbia, Karl A. Racine, alegou que Zuckerberg teve participação ativa nas decisões que levaram à Cambridge Analytica a poder analisar os dados dos usuários da rede social.
“Essa violação de segurança sem precedentes expôs dezenas de milhões de informações pessoais de americanos, e as políticas de Zuckerberg permitiram um esforço de vários anos para enganar os usuários sobre a extensão da conduta ilícita do Facebook”, disse Racine em comunicado enviado ao The Washington Post.
Segundo Racine, este processo é “necessário” e envia uma mensagem aos líderes corporativos, incluindo os CEOs, de que todos serão responsabilizados por suas ações.
Ocorrido há quatro anos, o incidente da Cambridge Analytica envolveu a coleta de informações de milhares de usuários e de seus contatos dentro do Facebook por Aleksandr Kogan, professor da Universidade de Cambridge. Kogan passou as informações, incluindo aquelas de usuários que não haviam consentido com a coleta, para a Cambridge Analytica.
A empresa colaborou com a equipe de Donald Trump, durante as eleições de 2016, e prestou consultoria política para a campanha pró-Brexit, no Reino Unido. Zuckerberg aceitou publicamente a responsabilidade pelo ocorrido.
*Com informações de The Washington Post
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