Maioria dos brasileiros pretende adotar 5G em 2023
Segundo estudo da fabricante Ericsson, adoção do 5G também cresce com a expectativa do uso de apps de Realidade Aumentada
Nos próximos 12 meses, 69% dos brasileiros pretendem adotar o 5G, revelou a pesquisa Consumer Lab da Ericsson. A demanda por recursos personalizados e a expectativa com o metaverso também cresce na esteira do 5G. No País, 54% dos usuários de 4G dizem que começarão ou aumentarão o uso de aplicativos de Realidade Aumentada assim que se inscreverem no 5G e seis em cada dez usuários móveis querem recursos personalizados para necessidades específicas de planos 5G.
Segundo outro estudo, o “The Future Mobile Value in Emerging Markets”, que discute o 5G em países emergentes, incluindo o Brasil, esses países poderiam se beneficiar da implantação do 5G a partir de um crescimento do PIB entre 0,3% e 0,46% até 2035, com uma relação custo-benefício estimada entre 3 e 7 vezes. No caso do Brasil, ao comparar o custo que o País deve incorrer e os benefícios econômicos que isso trará, calcula-se 2,9 vezes maior que o custo incremental da expansão da cobertura.
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Quando observada a perspectiva global, as assinaturas de 5G permanecem no caminho de chegar a um bilhão até o final deste ano e cinco bilhões até o final de 2028, representando 55% de todas as assinaturas, destacou o Ericsson Mobility Report, que também prevê que as conexões globais de acesso sem fio fixo (FWA) deverão crescer 19% ano a ano entre 2022 e 2028 e atingir 300 milhões de conexões até o final de 2028.
Na América Latina, se espera até 2028 que o tráfego de dados móveis na região seja de 41 GB por mês, um aumento de 25% em relação aos 10,5 GB consumidos em média no final de 2022. O consumo mundial de dados crescerá 21% entre 2022 e 2028, e os usuários passarão de 15 GB para 46 GB no mesmo período.