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Inovação na pandemia é oportunidade para um terço das PMEs brasileiras

Inovação e empreendedorismo são vistos como grandes oportunidades para uma em cada três micro, pequenas e médias empresas (PMEs) brasileira no contexto da pandemia. Investir em novas tecnologias também aparece entre as prioridades de 26% delas, principalmente para as médias empresas – 34% delas declarou essa intenção.

Os dados são de uma pesquisa inédita da Serasa Experian revelada nesta terça (2), que revelou que 90% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras conseguiram enxergar oportunidades na pandemia para manterem suas atividades, apesar de quase metade (49%) dos empresários entrevistados admitirem impactos negativos nos últimos meses.

A pesquisa foi realizada em novembro de 2020 e ouviu executivos de 521 micro, pequenas e médias empresas de diferentes segmentos em todo o país. O levantamento foi feito entre 6 e 19 de novembro de 2020.

Leia mais: Estudo: 82% das PMEs se digitalizaram para acompanhar novos hábitos

Dentre as oportunidades destacadas, além da inovação, aprender novas modalidades de vendas ou prestação de serviços (38%) e rever parcerias e fornecedores (33%) também apareceram como prioridades.

Expectativas na retomada

A pesquisa analisou ainda a expectativa de crescimento na retomada dos negócios, com 52,6% dos participantes afirmando que pretendem expandir e 29,2% dizendo que pretendem voltar ao mesmo patamar de antes da pandemia. Ao serem questionados quando ocorrerá a retomada, a maior parte (32%) diz que em até seis meses, enquanto outros 29,6% afirmam já terem retomado as atividades – por regiões, 36,4% das companhias do Nordeste dizem já terem feito este movimento.

Mais da metade dos entrevistados (53,2%) citaram a alocação de recursos no trabalho e atendimento remotos, enquanto outros disseram ter buscado tecnologias para vender mais e melhor remotamente. A gestão financeira foi mencionada por 39,4% das companhias, no total geral.

Impactos negativos

Dentre as empresas que participaram da pesquisa, 49% afirmaram que sofreram impactos negativos, 36% não sofreram qualquer impacto e 15% dizem ter sido positivamente afetadas pela pandemia. As que mais afirmaram ter sofrido neste período foram as do setor de serviços (66,4%), comércio (64,3%) e indústria (52,8%).

Entre aqueles que dizem ter sofrido algum impacto durante a pandemia, 99,2% contam ter tido desafios, principalmente nas áreas financeira, comercial e de relacionamento com os clientes.

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