Tecnólogos e profissionais de saúde têm mais trabalho pela frente para transformar a visão de um setor eficiente, engajado em paciente e orientado ao consumidor.
1. Aplicativos móveis de saúde
Embora o iWatch, da Apple, que deve ser lançado em 2015, detenha o centro das atenções, especialistas esperam que uma enorme quantidade de outros dispositivos IoT (Internet das Coisas) atraiam o interesse de pacientes, médicos e seguradoras.
2. Dados
Organizações de saúde enfrentarão uma forte pressão para conceder aos médicos acesso a ferramentas analíticas e big data, enquanto devem garantir a segurança dos dados de pacientes.
Em vez de focar essencialmente em compliance, o foco da segurança irá mudar para gerenciamento de risco, conforme a infraestrutura de segurança das organizações de saúde – tecnológica, pessoal e geracional – amadurece.
4. Administração
Fornecedores irão liberar CIOs em operações internas, buscando novos ganhos com produtividade e gastos via IoT, nuvem, automação e outras ferramentas tecnológicas. O objetivo será a padronização, disse Brent Lang, presidente e CEO da Vocera. “Devemos mudar para um modelo de resultados repetíveis, previsíveis e confiáveis”.
5. Telessaúde
Espere que muitas das amarras burocráticas desapareçam conforme todo o ecossistema de saúde – consumidores, investidores e fornecedores – reconheçam os diversos benefícios entregues pela telessaúde. O acesso bem distribuído a celulares de baixo custo e conexões de Internet de alta velocidade oferecem aos pacientes uma forma de se conectar com especialistas e permite que hospitais economizem dinheiro e melhorem os resultados dos pacientes, gerando o desenvolvimento mais rápido dos programas governamentais.
Tecnologias como impressoras 3D, análises, inteligência artificial e aprendizado máquina-a-máquina impulsionarão avanços na medicina, dizem os executivos. “Imagine o dia em que surtos de doenças poderão ser controlados antes de terem a chance de se espalhar; quando ferramentas de TI estarão disponíveis para assistir médicos na tomada de decisões críticas para salvar vidas; quando serviços de saúde se tornarão verdadeiramente pessoais e preditivos, ao utilizar o poder do genoma da pessoa”, disse Erik Giesa, vice-presidente sênior de marketing e desenvolvimento de negócios na ExtraHop Networks. “A TI irá desempenhar um papel essencial em todos esses avanços, e eu estou muito ansioso e empolgado para ver esse desenvolvimento”.
7. Interoperabilidade
Hoje, as conversas sobre interoperabilidade estão focadas nos registros eletrônicos de saúde. Conversas futuras irão expandir o escopo para incorporar os diversos aplicativos e dispositivos usados por diferentes sistemas de saúde, para garantir que eles possam capturar e compartilhar todos dos dados do paciente, não importando onde o paciente é tratado.
8. Valores, não taxas
Em sua contínua mudança para pagamento baseado em valor, fornecedores devem adicionar tecnologias que capacitam a saúde populacional e o engajamento de pacientes, e atendem as obrigações governamentais em evolução, como aumento no nível de Uso Significativo, ICD-10 e HIPAA. Eles podem, por exemplo, investir em ferramentas que reduzem tempo de espera, automatizam check-in, melhorem a comunicação e analisem população de alto risco. “Para gerenciar o ciclo de renda, fornecedores de serviços de saúde precisarão gerenciar resultados de paciente, qualidade clínica e custo/utilização – e devem gerenciar tudo isso junto”, argumentou Doug Fielding, vice-presidente de estratégia de produto da ZirMed, em entrevista à InformationWeek EUA. “O cuidado baseado em valor será a nova realidade. A transição será mais lenta do que algumas pessoas gostariam ou do que alguns experts preveem”.
A TI deverá, possivelmente, fechar parceria com especialistas como fornecedores de serviços de nuvem ou formas de compliance com HIPAA, permitindo que a equipe interna foque em maneiras de integrar tecnologias a cada fluxo de trabalho e departamento, ou em formas de monetizar certos serviços, como desenvolvimento de aplicativos ou imagens. Este ambiente “está fazendo com que profissionais de TI em saúde aprendam mais sobre o lado clínico das operações, em vez de apenas fornecer o que eu chamo de serviços tecnológicos crus”, avalia Bob Zemke, diretor de soluções de saúde da Extreme Networks.
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