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Huawei e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa firmam parceria de cooperação técnica

A Huawei e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), concluíram nesta terça-feira (14/10), durante a Futurecom, realizada em São Paulo, um acordo de cooperação técnica entre as instituições. A iniciativa visa desenvolver talentos na área de TI e aprimorar a operação de serviços de redes avançadas. A parceria, que tem caráter nacional, proporcionará melhorias na infraestrutura das principais instituições de ensino e pesquisa públicas do País, aprimorando mais de mil pontos até o final deste ano.
O acordo, que terá duração de dois anos, prevê a parceria para o fomento de pesquisas tecnológicas na procura de soluções de problemas de rede para projetos específicos. Segundo o diretor de gestão da RNP, Wilson Coury, as melhorias surgidas a partir da parceria poderão ser aplicadas tanto no MCTI quanto em outros Ministérios, como da Saúde, Cultura e Educação.
“A rede por rede não é nada. O desafio é encontrar onde as aplicações podem servir. Como exemplo, podemos citar um problema enfrentado pela área da saúde como a falta de radiologistas. Exames demoram para ser marcados pois não existem profissionais para realizar a interpretação dos resultados. Com a parceria, será possível pegar essa fila de laudos pendentes e repassar para profissionais realizarem a tarefa de maneira rápida”, explica Coury.
A Huawei já doou dois centros de dados compartilhados para a RNP, localizados em Manaus (AM) e Recife (PE). Além disso, a expectativa é de que a parceria gere mais empregos em razão do programa de Pesquisa & Desenvolvimento da companhia chinesa. O executivo destaca que essa é uma excelente oportunidade para aproximar o Brasil do país chinês e tentar aproveitar ideias que tenham sido implementadas com sucesso.
Pelo lado da companhia chinesa, o presidente da área de enterprise no Brasil, Jorge Zhuwenjie, afirmou que a parceria está em linha com a estratégia da empresa de selecionar os principais clientes para trabalhar e estabelecer parcerias, visando a ampliação do mercado consumidor da marca.
“Queremos ser uma empresa de tecnologia mundial, em um mundo cuja inovação está no centro dos processos. Pensamos no futuro, e para isso precisamos ganhar os universitários. É aí que a parceria se torna estratégica para nós”, finaliza.

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