Híbrido, simplificado e seguro: como gerenciar demandas e desafios de TI

Além de entregar acesso, TI deve zelar por segurança de dados e satisfazer usuários, provendo experiência de trabalho eficaz e prazerosa

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2:00 pm - 15 de março de 2022
gestão de riscos TI

À medida que o trabalho híbrido se tornou a regra, pelo menos na maioria dos casos, as demandas de TI continuam a crescer. Modelos flexíveis e novos conceitos de força de trabalho impulsionam cada vez mais a inovação e a continuidade dos negócios – com ganhos de performance. Além da necessidade de entregar acesso às informações e às aplicações, a TI deve zelar pela segurança dos dados e satisfazer seus usuários internos provendo uma experiência de trabalho eficaz e prazerosa. Ou seja, TI ganhou ainda mais responsabilidade e passou a interagir com todas as áreas da organização.

Segundo o relatório Fieldwork, desenvolvido pela Pulse – em que foram ouvidos 400 tomadores de decisão de TI e Segurança para entender melhor os desafios que os modelos de trabalho híbridos apresentam e como os líderes planejam gerenciar as demandas contínuas tecnológicas, além da experiência dos funcionários – foram identificadas três áreas de aprendizado para ajudar a esses gestores de TI e de Negócios a se desapegarem de conceitos antigos e a capacitarem suas organizações a prosperar.

1.Capacitar a colaboração sem arriscar a segurança: criando um sistema de TI que permita que sua força de trabalho híbrida colabore de forma eficaz e segura em qualquer dispositivo, de qualquer lugar. Segundo a pesquisa, quando se trata de segurança, os entrevistados apontam que suas principais preocupações são os ataques ransomware (41%) e ameaças internas (18%). Além disso, no contexto do trabalho híbrido, os entrevistados estão dando maior ênfase em conhecimento de segurança cibernética (32%) e a gerenciar o ritmo da aceleração digital com investimento em segurança cibernética (29%).

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2.Projetar uma TI flexível e eficiente: um dos objetivos dos entrevistados é construir uma infraestrutura de TI que possa lidar com interrupções futuras de forma rápida e eficiente. Segundo a pesquisa, as duas maiores barreiras para acelerar a transformação dos negócios são:

    • Falta de compreensão das necessidades de toda a empresa para priorizar os investimentos em tecnologia (41%).
    • Infraestrutura pesada e complexa (34%).

3.Superar as expectativas dos funcionários e manter a produtividade forte: O maior objetivo de TI é atender com eficácia a força de trabalho híbrida onde quer que os colaboradores estejam. Mas para isso, as equipes de TI estão se desdobrando e trabalhando em excesso. Nesse sentido, quase 40% dos entrevistados acreditam que investir em sistemas para simplificar e automatizar cargas de trabalho melhoraria o bem-estar da equipe de TI e, consequentemente, de toda organização.

Seguindo esses pilares, quando colaboradores precisam de um espaço de trabalho eficiente e seguro, uma solução de deskotp as a service (DaaS) pode ser uma alternativa viável. Pois, como é gerenciado na nuvem, o DaaS traz diferentes instâncias virtuais de alto desempenho de desktops e aplicações e mantém os dados protegidos na nuvem ou no datacenter – e não nos dispositivos. Essa tecnologia reforça o conceito de que os colaboradores podem trabalhar com segurança em qualquer lugar, de qualquer dispositivo e em qualquer rede, com uma boa experiência fornecida pela TI. Já, para a TI, a vantagem é que o gerenciamento fica centralizado, facilitando o dimensionamento dos ambientes com rapidez e facilidade. Ao separar endpoints e dados corporativos, os recursos permanecem protegidos mesmo que os dispositivos sejam comprometidos.

A crise global acelerou a transformação digital e fez com que organizações de todos os setores repensassem onde e como o trabalho pode ser feito. Hoje, com a adoção do modelo híbrido, vemos que as empresas com maior maturidade digital tiveram mais facilidade de se manterem produtivas e, atualmente, conseguem entregar uma boa experiência a seus colaboradores, levando vantagem em relação à concorrência e ao mercado.

* Luciana Pinheiro é gerente-geral da Citrix Brasil

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