Globant expandirá programa brasileiro de diversidade para Latam, EUA e Europa
Black in Tech busca conscientizar sobre o tema e desenvolver a carreira de talentos negros na empresa
A Globant do Brasil está expandindo seu programa com foco em diversidade para outros países da região. A iniciativa chamada Black in Tech, já implementada no Brasil, será agora levada para a Colômbia, para depois ser expandida a demais países da América Latina, EUA e Europa.
O programa tem como base três pilares: Conscientização, Carreira e Comunidade.
O primeiro é apoiado por encontros e palestras feitos pela própria comunidade da organização e o segundo tem como propósito a busca de novos talentos negros, além de criar estratégias para aumentá-los dentro da empresa, bem como construir novas lideranças. Já o terceiro pilar tem como objetivo criar ações de impacto social e potencializar o tema fora da empresa.
A iniciativa, segundo o gestor de projetos da Globant e representante da Black In Tech no Brasil, Ângelo Rafael, envolve diversas ações dentro da empresa.
“Dentre as mais importantes já desenvolvidas estão a criação de um comitê interno de diversidade e promoção de programas de desenvolvimento de carreira para profissionais negros e a realização de eventos e campanhas de conscientização sobre a importância da diversidade no setor de tecnologia”, explica em comunicado. “Eu mesmo fui impactado pelo programa quando recebi o convite para palestrar e contar um pouco sobre a minha carreira e quais desafios tive que superar para chegar ao meu cargo na tecnologia.”
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O analista de negócios da Globant e idealizador da iniciativa, Diogo Fernandes, conta que o programa nasceu da necessidade de fortalecer o debate e criar um ambiente com mais representatividade, inclusivo e acolhedor para todos os colaboradores da empresa. “Incialmente seria um programa de contratação, até que o projeto tomou caminhos próprios e chegou a proporções maiores, se tornando um verdadeiro intercâmbio de ideias e experiências sobre a presença da comunidade negra nesses espaços”, explica.
De acordo com Fernandes, a região latino-americana foi escolhida primeiramente pelo interesse em fortalecer o debate e, ao mesmo tempo, oferecer recursos e oportunidades para colaboradores negros e grupos socialmente minorizados.
“O primeiro país em que estamos trabalhando é a Colômbia. Já realizamos algumas reuniões estratégicas, voltadas aos desafios e a importância da inclusão racial nos ambientes corporativos tecnológicos”, enfatiza. O idealizador também explica que esta etapa do projeto vai buscar segmentos específicos para a introdução da Black In Tech, respeitando a cultura organizacional de cada país.
“Primeiro vamos estruturar os pilares com a ajuda dos colaboradores e, assim, pensar nas ações, levando em conta que cada país pode apresentar comportamentos diferentes sobre o projeto de inclusão. Vai ser um desafio interessante trabalhar e expandir a iniciativa que só tende melhorar e a potencializar as relações no trabalho”, disse.
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