As organizações retêm um conjunto de informações dos seus funcionários. Identificação governamental, datas de nascimento, folha de pagamento, informações bancárias e verificação de antecedentes. Segundo relatório da empresa de análise Forrester, atualmente, os líderes não sabem como gerenciar os dados dos seus colaboradores.
O aumento de dados é uma das quatro mudanças sísmicas que a Forrester prevê impactar os negócios na próxima década: riscos sistêmicos com escopo global, como a nova pandemia de coronavírus; o impacto da automação; e um aumento no poder dos funcionários reforçado pelas mídias sociais.
“Além dos padrões de segurança e proteção de dados, várias regulamentações governamentais e do setor, como o GDPR, vinculam os dados da força de trabalho. Essas regulamentações complexas aumentarão, tornando mais difícil determinar quais informações de funcionários e força de trabalho você pode coletar e como usá-las”, segundo a Forrester.
Gerenciar e armazenar com segurança os dados dos funcionários é desafiador, especialmente no contexto de crescente supervisão. Entretanto, como ressalta reportagem do CIO Dive, essas regulamentações se concentram mais nos dados do consumidor.
Com o aumento de uso de tecnologia como Machine Learning e Inteligência Artificial, ainda mais informações de funcionários são coletadas. Algumas empresas já usam tecnologias baseadas em IA para realizar a análise de sentimentos dos funcionários ou para identificar redes de comunicação e técnico-sociais em uma organização.
Outros, como a empresa de consultoria de TI Infosys, utilizam a IA para avaliar os perfis dos funcionários e orientar o roteiro de desenvolvimento da força de trabalho, diz o site.
Outro desafio para as empresas é a segurança para impedir extração de dados internamente. Um quarto dos diretores financeiros espera demissões como resultado da pandemia e de seus impactos econômicos, o que abre caminho para a extração de dados à medida que os funcionários saem da empresa.
Segundo análise do relatório, cerca de 63% dos funcionários trazem dados de empregadores anteriores ao ingressar em uma nova organização, citando um sentimento de “propriedade pessoal” sobre os dados do trabalho. Isso torna as empresas ainda mais vulneráveis à extração indevida de dados.
Seis em cada dez líderes de segurança dizem que eles ou um colega interceptaram dados de funcionários que tiveram riscos ou implicações legais, diz o site. nários será grande desafio para líderes na próxima década
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