Fraudadores estão priorizando as transações que você faz no seu smartphone. Com a predominância do uso de tecnologia móvel entre as gerações mais jovens; fintechs restritas a aplicativos e a migração da população de mercados emergentes diretamente para o celular, os smartphones se tornaram mais atraentes para aqueles que buscam lucrar com o cibercrime, alertou pesquisa da LexisNexis Risk Solutions.
Segundo estudo que avaliou transações da LexisNexis Digital Identity Network no segundo semestre de 2021, houve um pico significativo da fraude por dispositivos móveis nos últimos quatro anos, com o tráfego móvel representando 75% do total. O relatório analisou 35,5 bilhões de transações, 44% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Embora as restrições globais relacionadas à pandemia tenham diminuído no segundo semestre de 2021, o relatório aponta que os volumes de transações on-line continuaram a crescer, especificamente em serviços financeiros (52%, na comparação anual) e comunicações, móveis e mídia (45%, na comparação anual).
“As empresas estão priorizando suas estratégias de experiência digital para reter e adquirir novos clientes, o que é atrativo para consumidores legítimos, mas pode gerar oportunidades para fraudadores”, ressalta o estudo.
No segundo semestre houve também aumento significativo nos ataques iniciados por humanos, com um crescimento de 50%, na comparação anual, totalizando 157 milhões de ataques. Os ataques de bots crescerem 32% em relação ao ano anterior em todo o mundo, sendo que a América Latina apresentou o maior crescimento: 455%.
O estudo avaliou o impacto que um único fraudador pode deixar. Uma identidade digital fraudulenta atacou 35 organizações diferentes e teve 580 eventos associados a ela. Entre os ataques, haviam 100 tentativas de conta/criações/solicitações de cartão de crédito/pedidos de empréstimo; 45 tentativas de compras no e-commerce; 12 tentativas de redefinição de senha; e sete tentativas de alteração nos detalhes da conta.
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