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Estudo mostra que covid-19 quebrou barreiras para trabalho remoto

A pandemia de covid-19 quebrou barreiras intelectuais para que trabalho remoto funcionasse. A constatação vem do relatório “ISG Provider Lens™ Digital Workplace of the FutureDigital”, da TGT Consult.

O relatório deve ser divulgado no Brasil no início de novembro e trará uma análise completa dos provedores de serviços de tecnologia para o ambiente de trabalho e como esse mercado foi importante no processo de transformação digital “express”.

Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa ISG, adianta que nos quadrantes de consultoria foi possível detectar que a primeira preocupação das empresas e fornecedores foi em identificar tecnologias que auxiliassem a manter a produtividade da força de trabalho, já que houve uma expansão da mobilidade e as ferramentas se tornaram necessárias para a adaptação do trabalho fora do escritório, bem como o suporte a esses colaboradores também teve de ser repensado.

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Empresas e consultorias tiveram que responder rapidamente a questões como: “Quem vai trocar o equipamento desse profissional? Como os equipamentos serão atualizados? Como serão controlados e onde estão esses ativos? Como controlar a segurança, o acesso e o direito de uso de software licenciado? De que forma administrar também a conexão remota dos colaboradores?”, exemplifica Bicudo.

Já nos quadrantes de softwares, o analista antecipa que, apesar da Microsoft estar à frente de todos os demais, o interessante nesse estudo é que aparentemente o Google tem mais percepção de mercado no Brasil do que em outros países. Outro destaque são as soluções em Cloud para videoconferências, como o Zoom, por exemplo.

Empresas passaram a contratar pessoas remotamente e, surpreendentemente, registraram excelente produtividade dentro de um ambiente virtual. Certamente, o processo de recrutamento e gestão de pessoas também terá muito o que se alavancar. Enquanto o setor público continua buscando meios para se aplicar os exames tradicionais dos concursos públicos, profissionais de cidades remotas passaram a ter a oportunidade de entrar em disputas virtuais para bons cargos em empresas privadas.

Agora, a palavra que os executivos e fornecedores devem pensar para o amanhã é: eficiência. “É possível alavancar a eficiência que se ganha quando as pessoas trabalham remotamente. Remoto não quer dizer em casa, mas quer dizer que não é preciso concentrar todo mundo em um único escritório grande e caro. Fazer as pessoas irem até um escritório não é eficiente. Então, todos devem pensar em quais são as formas mais eficientes de se fazer um serviço. Quando a gente fala em eficiência, entra custo, porque custo faz parte da eficiência. Tudo isso significa abrir a mente para a verdadeira transformação digital”, ressalta.

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