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Estudo: metade dos profissionais acredita que home office veio para ficar

Mais da metade dos trabalhadores (53%) acredita que o trabalho remoto deve se manter após a pandemia, enquanto 30% acham que se trata apenas de uma fase, revela pesquisa do site de empregos Indeed. No entanto, 22% dos entrevistados pelo estudo entendem que o home office intensificará a concorrência e tornará mais difícil encontrar um emprego, passo que 35% veem que será mais fácil encontrar um trabalho.

“O trabalho remoto permite que profissionais de diferentes localidades concorram às vagas, o que amplia as oportunidades para os profissionais que moram longe dos grandes centros. Por outro lado, isso pode aumentar a concorrência em alguns casos”, explica Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed no Brasil.

Os entrevistados apontam como principais vantagens do home office: a economia em transporte, alimentação fora de casa e outros gastos ligados ao deslocamento (60). Em seguida, aparecem: equilíbrio entre vida pessoal e profissional (55%), não precisar pegar transporte público ou congestionamentos (54%) e ter mais tempo para tarefas domésticas e familiares (47%).

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“O deslocamento até o local de trabalho costuma ser um grande fator de estresse para muitos profissionais brasileiros. Além dos custos elevados com passagens e combustível, sente-se que o tempo gasto nesse percurso (muitas vezes em condições nada confortáveis) poderia ser empregado de forma muito mais satisfatória em outro lugar”, comentou Calbucci.

Quanto à estrutura para suportar as atividades remotas, apenas 36% dos respondentes disseram ter recebido treinamento e acesso a ferramentas digitais para otimizar o trabalho em equipe e 35% receberam da empresa o equipamento necessário para fazer seu trabalho adequadamente. Os períodos de desconexão só têm sido respeitados por gestores e colegas de 33% dos respondentes.

Assim, o levantamento do Indeed aponta que os custos do home office não estão sendo ressarcidos pelas empresas. Somente 11% disseram que o empregador paga o custo proporcional da eletricidade e 18% recebem o custo dos serviços de telecomunicações, como internet e telefone.

A pesquisa entrevistou 847 profissionais de diferentes áreas em julho, sendo que 65% trabalhavam de forma totalmente presencial antes da pandemia, 15% trabalhavam remotamente apenas em situações atípicas, 11% trabalhavam de forma totalmente remota e 9% tinham flexibilidade para escolher.

Como resultado do Covid-19, cerca de 32% estavam trabalhando de forma totalmente presencial, mesma porcentagem daqueles que disseram estar num trabalho totalmente remoto. O trabalho híbrido integra a rotina de 18% e outros 18% estavam indo ao escritório apenas em situações pontuais.

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