Notícias

Estudo: ataques feitos por bots saltam 40% no 1º semestre

Os ataques por bots saltaram 41% ao longo do ano, enquanto os iniciados por humanos caíram 29%. Os dados são da LexisNexis Risk Solutions e fazem parte do Relatório sobre Crimes Cibernéticos, referente ao primeiro semestre.

O levantamento analisou 28,7 bilhões de transações durante o semestre, uma alta de 28% em relação ao ano anterior, que se deve à ascensão dos pagamentos digitais durante a pandemia. Por outro lado, esse crescimento vem chamando a atenção dos fraudadores.

“O atual relatório não apenas confirma a confiança dos cibercriminosos em processos automatizados, mas também revela que os fraudadores estão estabelecendo redes mais sofisticadas e expansivas para realizar as fraudes”, avaliou Stephen Topliss, vice-presidente de  fraude e identidade da LexisNexis Risk Solutions.

Com base em endereços IP de bots, o México se une ao Brasil na lista dos dez principais criadores de ataques por bots em volume, consolidando a América Latina como foco de ataques, tanto automatizados quanto iniciados por humanos.

Leia mais: Estudo: ataques ransomware saltam 92% no Brasil em 2021

De modo geral, o relatório mostra que todas as regiões do mundo apresentaram um aumento no volume de bots entre janeiro e junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. Ásia-Pacífico e América Latina tiveram o maior crescimento, enquanto a Europa o menor.

Quanto aos tipos de transações, os serviços e carteiras digitais “compre agora, pague depois” (BNPL) avançaram 182% no comparativo ano a ano. Ao passo que a modalidade será cada vez mais utilizada pelos consumidores, a pesquisa aponta que ela cria novas vias de ataques para os cibercriminosos.

Por outro lado, as instituições de serviços financeiros adotaram novos métodos para rastrear transferências de dinheiro. Os avanços relacionados à inteligência do beneficiário na Rede de Identidade Digital estão tornando menos complicados para que as organizações monitorem essas movimentações. Isto inclui os casos em que o beneficiário tenta ocultar o seu rastro ao dividir o pagamento inicial e encaminhá-lo para outras entidades da rede de pagamento.

“As explosivas taxas de crescimento de transações dos usuários em setores da indústria, como bancos virtuais e ‘compre agora, pague depois’, provavelmente estão expondo riscos emergentes a esses novos negócios à medida que chamam a atenção dos fraudadores”, destacou Stephen Topliss.

“Os negócios digitais que sobreviverão e prosperarão serão aqueles que implementam soluções de prevenção contra crimes cibernéticos em camadas, à medida que crescem”, finaliza.

Recent Posts

Biden investe US$ 285 mi em projeto de gêmeos digitais para semicondutores nos EUA

O Governo Biden anunciou, nesta segunda-feira (6), que o programa CHIPS for America destinará cerca…

9 horas ago

Gartner: as 4 principais tendências de Data & Analytics para 2024

Nem só de inteligência artificial vivem os executivos de TI das empresas. Sabendo disso, o…

13 horas ago

Tecnologias exponenciais: como elas se aplicam ao seu negócio

As tecnologias exponenciais são aquelas que demonstram rápido desenvolvimento, apresentando um potencial de transformação imenso…

14 horas ago

Rio Grande do Sul: operadoras de telefonia liberam internet grátis

As operadoras de telefonia Claro, TIM e Vivo tomaram a iniciativa de liberar o acesso…

15 horas ago

Nascidos na era verde: como contratar e reter essa geração?

Durante o IT Forum Trancoso 2024, executivos discutiram as estratégias para contratar e reter a…

16 horas ago

Entre healthtechs brasileiras, 89 aplicam inteligência artificial

As startups ativas do setor de saúde – ou healthtechs – alcançaram o número de…

17 horas ago