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Maioria dos líderes brasileiros acredita no retorno financeiro do ESG

A agenda de sustentabilidade tem ganhado cada vez mais a atenção das organizações em meio à influência do ESG na percepção e valor das marcas. Uma pesquisa da Deloitte, a Climate Check 2022, realizada entre agosto e setembro do ano passado aponta que entre os executivos brasileiros, oito em cada dez acreditam que investir em práticas ambientalmente sustentáveis traz benefícios econômicos de longo prazo. Para 74% dos entrevistados, suas organizações podem continuar a crescer à medida que reduzem as emissões de carbono em suas operações.

No entanto, na prática, medidas de sustentabilidade ainda devem percorrer um longo caminho para atingir as expectativas. Menos da metade dos executivos (48%) afirma que as empresas em que atuam investiram nas tecnologias necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Segundo o estudo, fatores internos e externos, como inflação e questões geopolíticas preocupam as lideranças empresariais, e já estão afetando algumas estratégias corporativas para o clima e a sustentabilidade (36%).

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Os executivos brasileiros se mostraram, em especial, preocupados com o greenwashing, que se refere a prática usada por organizações para mascarar os impactos ambientais de suas atividades. Para os entrevistados, os governos deveriam impor padrões de relatórios para controle efetivo desses impactos, em vez de apenas incentivar a produção de relatórios sem critérios pré-estabelecidos.

Dos entrevistados, 44% apoiam novas regulamentações e políticas governamentais, 12% querem que os governos priorizem a aplicação das regulamentações e políticas existentes. Metade dos executivos afirma que garantir uma transição energética justa é prioridade nas suas organizações.

Parcerias para avançar o ESG

Parcerias estratégicas têm sido um dos canais para as organizações avançarem suas iniciativas ESG. O estudo revelou que as parcerias ocorrem, principalmente, com instituições acadêmicas (58%), grupos ativistas (56%), ONGs (44%) e governos locais (42%). Isso vem sendo realizado, sobretudo, por meio de apoio a programas e pesquisas.

A inovação por meio de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e novas tecnologias está no topo de como as indústrias podem ajudar os países em desenvolvimento a fazer a transição para uma economia de baixo carbono. No Brasil, as organizações acreditam que podem fazer isso através do financiamento de programas e projetos (40%), segundo os executivos entrevistados, seguido do tratamento do lixo ambiental (34%) e desenvolvimento de tecnologias de energia limpa (34%).

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