O Grupo Energisa, um dos principais conglomerados privados do setor elétrico do País, é um exemplo real de que o apoio da tecnologia analítica é extremamente positivo e rentável. Visando gerir as chamadas perdas não técnicas de maneira mais eficiente, a companhia concebeu, desenvolveu e implantou um ambiente analítico corporativo, fundamentado na arquitetura de Data Warehouse e apoiado na plataforma analítica da MicroStrategy. Graças à análise e cruzamento de informações históricas disponibilizadas de maneira rápida, precisa e consistente, foi possível à Energisa identificar desvios de maneira antecipada.
O Grupo Energisa controla 13 distribuidoras, localizadas nos estados de Minas Gerais, Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná e São Paulo, em uma área de 1.630 mil km². Presente em 788 municípios, emprega cerca de 12 mil colaboradores e atende 6,4 milhões de unidades consumidoras, o que corresponde a um total de mais de 16 milhões de pessoas – 8,1 % da população brasileira.
De acordo com Francisco Setubal de Rezende Silva, gerente corporativo de BI da Energisa, o processo de gestão de perdas não técnicas na companhia envolve decisões em níveis estratégico, tático e operacional, baseadas em dados de diversos sistemas transacionais, tais como cadastro de consumidores, faturamento, consumo, cadastros de medidores e geoelétrico, fiscalização, atendimento e perdas técnicas.
Esse tipo de perda, também denominado perda comercial, resulta principalmente da ação de consumidores através de desvios de energia, ligações clandestinas e manipulações nos equipamentos medidores, mas também decorre de falhas nos processos de faturamento e cobrança. Os famosos “gatos” cresceram em todo o país. Somente de 2014 para 2015, aumentou em 6% a quantidade de energia consumida e não paga.
Ao longo dos quatro anos seguintes à implantação do projeto, denominado DW Energisa, o grupo apurou uma redução de 3,2% no índice relacionado às perdas não técnicas, representando aproximadamente 365 Gigawatt-hora (GWh), montante suficiente para atender 2,4 milhões de consumidores residenciais durante um mês. Além disso, a solução passou a direcionar de maneira mais assertiva as ações de combate às perdas, contribuindo para um aumento de 370% na quantidade de energia recuperada faturada, em comparação ao ano anterior ao projeto.
Por meio da solução é possível, além de gerir e acompanhar as perdas não técnicas, conhecer profusamente o perfil dos fraudadores e gerar listas, alimentadas semanalmente, que permitem a configuração de um plano de medidas a serem adotadas, quais delas são rentáveis, se estão permitindo uma atuação no lugar certo, entre outros detalhes.
“O DW Energisa não só proporcionou a integração das informações relevantes para a gestão de perdas não técnicas que estavam dispersas em uma série de fontes, como possibilitou um acompanhamento diário e mais preciso das ações corretivas, graças aos relatórios de controle das atividades”, comenta. Segundo ele, ainda, ganhou-se diversidade, abrangência e volume dos dados armazenados e possibilidade de cruzar informações que antes se encontravam descentralizadas e realizar análises estatísticas avançadas com base em dados históricos. “Sem falar na transparência e confiabilidade dos resultados, aspectos sustentados pela consolidação de um ambiente analítico e corporativo”, finaliza.
A OpenAI anunciou que o ChatGPT agora permite que usuários façam upload de arquivos diretamente…
A Sony Music Group enviou uma carta a mais de 700 empresas de tecnologia e…
O Ransomware-as-a-Service é um modelo de negócio considerado lucrativo, semelhante ao Software-as-a-Service (SaaS), e que…
Há cerca de dois anos, o termo “Inteligência Artificial” se integrou definitivamente ao nosso cotidiano,…
A Raízen, gigante produtora de açúcar e de etanol, queria melhorar seus processos de contratações…
A IA generativa é a solução mais adotada entre as empresas que apostam em algum tipo…