Diebold Nixdorf Brasil alcança 72% do market share de ATMs recicladores no País

Elias Rogerio da Silva, presidente da Diebold Nixdorf no Brasil, vê perpectivas otimistas para o varejo e banking em 2025

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6:00 pm - 12 de dezembro de 2024
Elias Rogerio da Silva, presidente da Diebold Nixdorf no Brasil (Imagem: Divulgação)

O ano na Diebold Nixdorf Brasil foi marcado por investimentos significativos em software e produção local para atender às principais demandas de segurança do varejo e do mercado financeiro, como destacou o presidente da Diebold Nixdorf no Brasil, Elias Rogério da Silva, durante um evento de final de ano com jornalistas.

Os produtos lançados pela empresa ao longo de 2024 utilizam tecnologias de inteligência artificial (IA) e cloud computing. Um dos destaques é o Vynamic Smart Vision | Shrink Reduction, solução de self-checkout para varejistas que emprega IA para analisar os itens escaneados e prevenir possíveis furtos.

De acordo com pesquisa divulgada pela Global Market Insight, sete em cada dez brasileiros optam por finalizar suas compras em estandes de autoatendimento. A previsão é de que o mercado de produção de self-checkouts cresça 11% até 2027. “Estamos atentos a essa expansão e, por isso, buscamos investir desde já para fazer parte dela”, afirmou Silva durante o encontro. Este ano, a companhia lançou três modelos diferentes de autoatendimento.

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A empresa também apostou em sistemas de aplicação open source e multicloud para seus clientes varejistas. O uso dessas tecnologias integra uma plataforma desenvolvida para analisar demandas regionais, ajustar preços e otimizar a disponibilidade de itens, permitindo decisões mais estratégicas para grandes redes.

Com o objetivo de reduzir sua pegada de carbono e tornar o Brasil um polo estratégico de exportação para clientes da América Latina, a Diebold Nixdorf investiu na fábrica de Manaus, dobrando sua capacidade de produção. Segundo Silva, a empresa tem se empenhado em alinhar suas operações aos princípios ESG, destacando que a redução de emissões de carbono foi alcançada pela diminuição do transporte de equipamentos anteriormente importados da Alemanha.

Para os caixas já desenvolvidos sem a função recicladora, a companhia investiu no software Vynamic Connection Points 7. De sétima geração, a tecnologia transforma caixas eletrônicos existentes em versões com funções avançadas, como reciclagem de dinheiro, recursos de segurança, câmbio de moedas e saques sem cartão.

O resultado desse esforço foi o alcance de 72% de market share de ATMs recicladores e 60% de participação entre todos os caixas eletrônicos usados no Brasil, deixando a empresa otimista para o próximo ano. “As perspectivas para 2025 são extremamente promissoras, com um foco especial no segmento de varejo, além dos investimentos em banking. Estamos engajados em oferecer tecnologias que impulsionem nossos clientes, mantendo o foco em novas soluções, contratações estratégicas e excelência no atendimento”, finalizou o executivo.

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Isabella Winckler Matrone

Isabella Winckler é repórter do IT Forum.

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