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Desenvolvimento low-code ganha popularidade entre profissionais e organizações, diz pesquisa

Low-code e no-code são ferramentas que auxiliam não somente cidadãos a programarem seus próprios aplicativos, mas também permite que desenvolvedores profissionais montem rapidamente componentes de aplicativos pré-construídos para os negócios. Uma pesquisa conduzida pela Mendix descobriu que 77% das empresas em seis países já usam o low-code para responder às necessidades em rápida mudança.

De acordo com a pesquisa “The State of Low-Code 2021”, os departamentos de TI estão adotando oportunidades para democratizar o desenvolvimento de software além da TI – impulsionados pela pandemia. Quase dois terços (64%) dos profissionais de TI entrevistados concordam que low-code é a solução de desenvolvimento alternativa de trabalho. Além disso, até 59% dos projetos que usam low-code são uma colaboração entre grupos de negócios e de TI.

Um terço dos entrevistados da pesquisa disse que está acelerando o uso de IA, IoT e big data com low-code “porque o low-code permite que eles dêem vida às suas estratégias de prioridade digital”, segundo Derek Roos, cofundador e CEO da Mendix.

Nesse sentido, Shiv Ramji, diretor de produto da Auth0, em entrevista concedida ao site ZDNet, destacou as vantagens competitivas do uso de low-code/no-code pelas empresas, o que tem elevado a popularidade desse tipo de codificação.

“Ao encurtar o ciclo de vida de desenvolvimento de software, ele acelera o tempo de colocação no mercado, melhora a flexibilidade e permite que os desenvolvedores se concentrem na inovação principal. Soluções de low-code/no-code também melhoram a agilidade para as equipes de desenvolvedores, pois são capazes de criar rapidamente uma amostra para a equipe de negócios avaliar e fornecer feedback sobre – encurtando os ciclos de revisão e melhorando o produto acabado”, disse Ramji.

Também em entrevista para o site ZDNet, Rod Fontecilla, vice-presidente sênior, diretor de inovação e cientista-chefe de dados da Dovel Technologies, disse enxergar essa popularidade do low-code como um movimento de “contracultura”.

“O low-code quase representa uma contracultura à programação tradicional”, disse Fontecilla. “Os desenvolvedores estão em alta demanda e construíram uma comunidade tão grande nas últimas décadas que essa mudança cultural pode ser difícil de se adaptar. Os desenvolvedores devem adotar essas plataformas, obter a certificação, aprender suas linguagens de script e complementar suas habilidades atuais”.

Para ele, o aumento do low-code/no-code nas lojas de desenvolvimento criará ambientes híbridos. “À medida que essas plataformas de low-code/no-code ganham penetração, os ambientes de software corporativo se tornarão híbridos com uma combinação de codificação customizada para os processos de negócios mais complexos e o uso de plataformas de low-code/no-code para todos os outros”, diz Fontecilla.

Entre as organizações que usam low-code, seu uso para aplicativos de missão crítica (33%) está se adaptando rapidamente aos usos mais tradicionais, como modelagem e visualização de dados (38%), segundo o estudo da Mendix. Nessas organizações, mais da metade (56%) dos funcionários já usam aplicativos desenvolvidos em plataformas low-code.

Plataformas low-code também liberam equipes de desenvolvimento de software para trabalhar em novos projetos; na verdade, 51% dos desenvolvedores de software dizem que metade de seu trabalho de desenvolvimento diário poderia ser feito em uma plataforma de low-code.

As plataformas de low-code/no-code estão ajudando os desenvolvedores “a melhorar sua capacidade de lidar com tarefas de desenvolvimento mais complexas, reduzindo o tempo necessário para enfrentar desafios de programação mais simples”, disse à publicação do ZDNet, Nuno Pedro, chefe de Comércio da SAP Customer Experience.

Com informações de ZDNet

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