Sabe aquela história de que as grandes empresas podem engolir as pequenas? A Dell tem provado que a máxima não é verdadeira. A fabricante tem buscado se aliar às startups à procura de insights e melhorias de funcionalidade e desenvolvimento de produtos de seu portfólio.
Scott Darling, presidente da Dell Technologies Capital, explicou à imprensa e analistas em evento nos Estados Unidos que a companhia tem investido mais de US$ 100 milhões em startups que focam áreas como internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI, na sigla em inglês), machine learning e segurança.
“Somos diferentes de outras empresas de investimento. Somos focados e investimos no que sabemos. Somos construtores de empresas e ajudamos novos negócios a crescerem por meio do nosso canal”, afirmou.
Jeremy Burton, chief marketing office (CMO) da Dell, ressaltou que a busca da Dell não é pela compra de companhias, mas na integração de startups aos seus negócios. “Nos dá insights sobre como progredir em um determinado tema.”
A Dell apresentou alguns resultados positivos dessa visão e de sua parceria com startups. A Edico Genome, por exemplo, é um criador do primeiro processador do mundo projetado para analisar sequência de dados de próxima geração. “Pegamos dados de genoma, processamos e analisamos de forma rápida e acurável. São 17 petabytes de dados processados”, comentou Gary Nealey, vice-presidente de Vendas da Edico.
Já a FogHorn Systems, desenvolvedor de software de inteligência em dispositivos de borda para soluções de IoT, tem na nuvem sua aposta para o crescimento de internet das coisas. “Recebemos US$ 30 milhões em uma rodada série B no segundo trimestre de 2017 e estamos animados para crescer”, afirmou David King, CEO da FogHorn Systems.
Destaque, ainda, para a Graphcore, desenvolvedor de processadores de próxima geração otimizado para acelerar soluções de inteligência artificial. O CEO da companhia, Nigel Toon, apontou que a aposta atual da empresa é inovar criando uma nova geração de máquinas e sistemas inteligentes.
A Zingbox, desenvolvedor de soluções de segurança IoT, acredita que o sistema de segurança de internet das coisas é como o corpo humano, onde tudo está conectado, rodando 24×7 e com uma grande complexidade. “Se conseguimos monitorar nosso coração o tempo todo, podemos ajudar a prever um ataque cardíaco. É isso que fazemos. Prevemos que ataques no coração do sistema de IoT aconteçam”, comparou May Wang, CEO da ZingBox.
*A jornalista viajou a Nova Iorque (EUA) a convite da Dell Technologies
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