A qualidade tanto dos dados, quanto das soluções de análise utilizadas, é primordial para a saúde financeira das empresas, já que gestões embasadas em informações pouco qualificadas podem gerar prejuízos na casa dos US$ 15 milhões/ano.
A projeção é do Gartner, que também mostra uma tendência linkada a esta mensuração: segundo aponta a consultoria, ainda em 2020, cerca de 75% das empresas globais investirão em tecnologias como Business Intelligence e Analytics, aliadas ao Big Data.
Para especialistas da área, mais do que ter informações, empresas precisam saber lidar com elas, entendendo que o tratamento e aproveitamento dos dados é mais relevante para a geração de resultados do que o simples armazenamento dos materiais.
Conforme Douglas Scheibler, CEO da BIMachine, fabricante brasileira de plataforma de Business Intelligence e Analytics, uma boa gestão não pode ser embasada em dados abundantes, mas sim em dados qualificados e bem analisados.
“A melhor estratégia é sempre manter o foco no que é primordial ao negócio e adequar as grandes quantidades de dados trazidas de todas as fontes para afunilar, azeitar e potencializar estratégias de marketing, gerenciamento de pessoal, vendas etc”, afirma o CEO.
Para que estratégias desta natureza resultem bem-sucedidas, Scheibler traz algumas dicas:
Utilizar um BI ou BA levando em conta somente os números, estatísticas e reportes obtidos é uma ação de subutilização do potencial destas tecnologias. “É fundamental frisar que tais soluções devem entregar aos gestores, mais do que dados puros, poder de análise. É isso o que irá gerar os insights necessários para determinar ações efetivas”, relata o executivo.
Sistemas de Business Intelligence/Analytics são aptos a captar informações de fontes diversificadas. E por que isso é bom? Porque resulta em uma base de dados integrada, tornando mais eficiente a busca e análise dos conteúdos.
A obtenção de boas bases de dados e o trabalho do Analytics sobre elas irá se traduzir em maior poder analítico para todos os setores corporativos e em uma gestão mais embasada, com maior entendimento do todo e de cada parte, gerando assertividade na tomada de decisões.
Seja qual for a tecnologia, a grande chave para obter melhores resultados é saber usar. Com o BI, não é diferente. É preciso capacitar os profissionais que utilizarão a solução, a fim de obter o melhor em termos de análises e aplicações à estratégia de negócio.
A tecnologia de inteligência de dados não deve ser restrita aos gestores das companhias, mas tratada em um âmbito mais amplo, empoderando usuários de todos os setores.
“É a partir da análise de informações e cenários que cada departamento poderá obter seus insights, tomar ou indicar decisões e ações mais assertivas e, desta forma, colaborar na estipulação das melhores ações para cada setor e para toda a empresa”, afirma o especialista. “Isto é a base do uso de Analytics: dar às pessoas poder de análise, para que os negócios resultem beneficiados”, finaliza.
A recente tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul mobilizou diversas empresas da…
A plataforma Eu Capacito, iniciativa do Instituto Itaqui, acaba de incluir cursos gratuitos da IBM em…
O ICQ anunciou o fim de suas atividades para o próximo dia 25 de junho.…
O Integrity Forum 2024, realizado pela Quality Digital em parceria com a Diligent trouxe à tona discussões sobre…
Quase metade das organizações globais (49%) ainda não tem programas de segurança cibernética e de…
A qualidade das conexões de internet nas escolas públicas brasileiras avançou, mas o uso pedagógico…