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Como o Itaú está adotando AR para avançar treinamentos de segurança

A partir desde semestre, o Itaú Unibanco começa a implementar o uso de equipamentos de realidade aumentada nos treinamentos dos operadores do centro de monitoramento de segurança, tornando o processo mais realista, adaptável e seguro.

De acordo com a instituição, o novo modelo de treino utilizará óculos de realidade aumentada, que permitem a interação do usuário com os objetos virtuais integrados no mundo físico, em tempo real. Dessa forma, os colaboradores realizam uma imersão de 360º, passando por simulações de circunstâncias que podem acontecer no seu dia a dia de trabalho.

Segundo o comunicado do banco, todo o treinamento terá elementos de gamificação envolvidos. Quanto mais tempo de treinamento, maior é o nível de dificuldade e os participantes conseguem acumular pontos de acordo com as ações tomadas.

IA nas agências

Essa não é a primeira iniciativa adotada pelo banco que envolve o uso de novas tecnologias. Em janeiro, o Itaú instalou câmeras com inteligência artificial em algumas agências para identificar gaps de atendimento e também por questões de segurança: ao acessar a base interna de dados, os equipamentos poderiam identificar atitudes suspeitas e objetos como armas de fogo e barras de ferro.

Em junho, a instituição foi notificada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) por conta do uso de IA nas filmagens. No comunicado enviado, o órgão argumentou que “é importante buscar mecanismos de combate às fraudes, mas alerta que a prática da coleta de dados por meio de reconhecimento facial sem informação transparente e clara ao consumidor, assim como seu devido e expresso consentimento, viola o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e direitos básico garantidos pela Constituição Federal, como intimidade, vida privada e a imagem das pessoas”.

Na época, o banco respondeu via comunicado que “O Itaú Unibanco utiliza a tecnologia de reconhecimento facial para aumentar a segurança nas operações de financiamento de veículos, ao assegurar que os dados enviados pelas concessionárias são verdadeiros.”

 

 

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