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Com edge computing, AT&T impulsiona carros autônomos, VR e outras aplicações futuras 5G

A AT&T está reinventando a nuvem para impulsionar o potencial dos carros autônomos, realidade aumentada e virtual, fabricação robótica e muito mais. A empresa está adotando um modelo conhecido como edge computing (EC) para transferir a operação de processamento de dados de um dispositivo para a nuvem. O processo será garantido com uma latência de milissegundos que apenas o 5G do futuro pode oferecer. E para impulsionar tudo isso estará a rede definida por software, a mais avançada do gênero na indústria de redes.

E aqui está o desafio: as aplicações de próxima geração, como veículos autônomos e realidade aumentada/realidade virtual (RA/RV), exigirão quantidades massivas de computação em tempo quase real.

De acordo com estimativas independentes, os carros autônomos, por exemplo, irão gerar até 3,6 terabytes de dados por hora originados pelos grupos de câmeras e outros sensores. Algumas funções, como frear, fazer curvas e acelerar, provavelmente serão sempre gerenciadas por sistemas de computação no próprio veículo.

Mas o que aconteceria se pudéssemos transferir alguns dos sistemas secundários para a nuvem? Isso inclui a atualização e o acesso a mapas detalhados que esses veículos utilizam para navegar.

Consideremos também RA/RV. A indústria está avançando em direção a um modelo em que essas aplicações serão oferecidas através do seu smartphone. No entanto, criar mundos totalmente virtuais ou de superposição de imagens digitais e gráficos no mundo real de uma maneira convincente também exige um grande poder de processamento. Mesmo quando os telefones passarem a oferecer essa energia massiva, o contrapeso será uma bateria com vida útil bem reduzida.

O edge computing enfrenta esses obstáculos ao transferir a computação para a nuvem de uma maneira que não apresente interrupções. É como ser seguido em qualquer lugar por um supercomputador sem fio.

“O edge computing cumpre a promessa da nuvem de transcender as limitações físicas dos nossos dispositivos móveis”, disse Andre Fuetsch, presidente do AT&T Labs e Chief Technology Officer. “A capacidade do 5G do futuro é o elo que faltava para tornar possível o edge computing. Poucas empresas contam com o grande número de localizações físicas da a AT&T que são necessárias para solucionar o dilema da latência.”

As velocidades mais rápidas e a menor latência esperada com o 5G serão elementos-chave para garantir o edge computing. A latência, no entanto, também é determinada pela distância física entre um dispositivo móvel e os recursos de rede.

 

O edge computing poderá também alavancar a próxima geração de produção robótica. O serviço 5G, que já está no horizonte, poderá exercer um papel vital na chamada “Industry 4.0 – Digital Manufacturing”. A esperada baixa latência de conexões sem fio poderá eliminar a conexão tradicional por cabo para linhas robotizadas de montagem. As atualizações são mais rápidas. Os produtos podem chegar de forma mais rápida aos mercados.

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