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CIOs são estratégicos para bater metas ESG, diz Accenture

Apenas 49% dos CIOs fazem parte das equipes de liderança responsáveis por definir as metas de sustentabilidade das empresas e apenas 45% são consultados quando se trata de atingir essas metas, apontou estudo da Accenture. A pesquisa ouviu 560 líderes de tecnologia e de sustentabilidade de empresas com receita superior a US$ 1 bilhão em 12 países.

Essas empresas, segundo a consultoria, colocaram a tecnologia como um passo importante ou muito importante para alcançarem metas de sustentabilidade.

À medida que as empresas definem metas ambientais, sociais e de governança (ESG, em inglês) cada vez mais ambiciosas, suas estratégias de sustentabilidade e tecnologia precisam estar alinhadas para garantir vantagem competitiva, valor financeiro e um impacto positivo duradouro. Todavia, as estratégias de negócios, tecnologia e sustentabilidade de apenas 7% dos entrevistados estão totalmente integradas.

As empresas entrevistadas enxerguem a importância de uma estratégia integrada, no entanto, elas citam a falta de soluções e padrões (40%), complexidade (33%) e falta de consciência das consequências não intencionais da tecnologia (20%) como barreiras para atingir suas metas.

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“As empresas precisam ser sustentáveis e a tecnologia é parte fundamental dessa equação. Ela está por trás do aumento da transparência e rastreabilidade das cadeias globais de suprimentos, além de ajudar na medição e na redução das emissões de CO2”, explica Sanjay Podder, líder de Technology Sustainability Innovation na Accenture. “Colocar a sustentabilidade no centro das operações de uma empresa não é mais opcional”.

Segundo a Accenture, entre as empresas ouvidas, 92% pretendem atingir suas metas net-zero até 2030, o que exigirá a implantação de tecnologias avançadas para medir, reduzir e remover a pegada de carbono de suas organizações.

A tecnologia também é fundamental no avanço rumo a cadeias de valor responsáveis, na promoção de escolhas sustentáveis para os clientes, bem como na construção de organizações sustentáveis. Dentre as empresas pesquisadas que tiveram sucesso na redução de suas emissões nas áreas de produção e operações, 70% lançaram mão da inteligência artificial (IA) para chegar lá.

O estudo também lembra que as emissões de carbono da TI crescem à medida que um número cada vez maior de pessoas fica online e o uso da tecnologia aumenta. Nesse sentido, as empresas devem priorizar a adoção de um software verde que seja cabon-efficient e carbon-aware, a construção de sistemas confiáveis que incluam privacidade, imparcialidade, transparência, robustez e acessibilidade, além da adoção dos mecanismos de governança certos.

Dentre as 560 empresas analisadas, apenas duas priorizam a eficiência energética em todas as fases do ciclo de vida de desenvolvimento de software, indicando um espaço considerável para melhorias.

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