Segundo estimativa do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), dos 6,4 milhões de estabelecimentos, 99% são MPEs (micro e pequenas empresas). Destas, 3,5 milhões usam a ferramenta WhatsApp Business.
Um dos aplicativos mais usados pelo brasileiro, cerca de 130 milhões ativos mensalmente, é também uma popular plataforma de negócios. A versão comercial do mensageiro, chamada WhatsApp Business, tem surtido impacto positivo por aqui:
O Brasil tem cerca de 9 milhões de PMEs e 20 milhões de MPEs, e brigar com grandes companhias não é uma atividade muito fácil. Mas, baseando-se na estimativa de que existem 230 milhões de smartphones ativos por aqui, um “simples” app pode fazer diferença.
Segundo estimativa da Morning Consult, 1 em cada 2 PMEs brasileiras afirma ter estruturado seus negócios na plataforma. Também, que 75% das PMEs que usam o WhatsApp no Brasil acreditam que a plataforma ajuda a vender produtos ou serviços em outras cidades, estados e até países.
Com casos reais, o WhatsApp apresentou como a ferramenta pode transformar negócios. Aqui vão cinco deles, comentados pela empresa durante evento em São Paulo.
A advogada Isa Lepera transformou o gosto em preparar bolos para amigos e familiares em negócios em 2016. A Cupcakes by Isa nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, mas conta com loja virtual para o cardápio de cupcakes americanos, cookies, donuts.
Segundo ela, as suas vendas cresceram 37% em 2018 a partir do WhatsApp Business. Hoje, sua empresa vende 70% da mercadoria pela plataforma. “Eu já usava o WhatsApp antes, tinha um número só para trabalho. Era mais ou menos a mesma coisa”, disse ela.
Ela diz que, apesar de usar o smartphone com mais frequência, por causa da mobilidade, também usa o computador como ferramenta. “O meu produto é muito visual. Então, no computador eu consigo organizar melhor”.
Com um filho recém-nascido, Elis Iafélix, historiadora, decidiu vender algumas roupas para abrir espaço na sua casa. A aposta do Com Eira e Beira, nascida em 2015, foi a partir disso: ela vendeu R$ 7 mil no brechó online.
Apesar do negócio ter surtido efeito, Elis notou que muitos clientes que faziam o pedido no site não completavam o pagamento. Isso, por si só, gerava vendas incompletas e queda na receita.
Usando o WhatsApp Business para fazer esse acompanhamento, ela diz que o negócio dobrou a taxa de conversão de vendas incompletas. Ela diz que usa o recurso de respostas rápidas para atender imediatamente as perguntas mais urgentes.
Elis destaca o uso de ferramentas como as etiquetas, onde categoriza e personaliza o seu atendimento, e o compartilhamento de fotos.
A funerária de Cláudio de Luna, fundada em 2015 em São Paulo, usa o WhatsApp Business desde 2018. Eles recebem cerca de 300 mensagens por dia e, em novembro, tiveram faturamento aproximado de R$ 700 mil. São dois funcionários e algumas linhas do WhatsApp em funcionamento 24 horas por dia.
Cláudio diz que a adição da ferramenta trouxe um crescimento de 45% na venda de flores. Serviços de cremação também tiveram aumento de 60% nas vendas, enquanto o de planos funerários teve crescimento de 80%.
Um dos recursos mais usados pela Luna Funerária é o de respostas rápidas, dada a urgência do negócio.
Michelle Fernandes deixou o emprego de designer gráfica, inspirada pela cultura africana, para empoderar mulheres negras ao começar a vender turbantes. Ela começou a distribuir os produtos em feirinhas e shows de rap.
Isso, lá em 2012, tinha o apoio on-line de um site da Boutique de Krioula. Em janeiro do ano passado, Michelle passou a usar o WhatsApp Business e conseguiu aumentar o engajamento com suas mais de 2 mil clientes.
Ela conta que “cerca de 80% de todos os nossos pedidos são feitos através do WhatsApp Business”. Pelo aplicativo, são cerca de cinco pedidos por dia. Ela diz que o crescimento mensal de 10% é graças à plataforma.
Hoje, a Boutique de Krioula atende clientes em países como Espanha, França, Itália e Suíça. Ela também incorpora mensagens de ausência e o recurso de etiquetas para organizar os pedidos.
“É uma inspiração ver nossas clientes usando nossos produtos e as ouvindo dizer que os vestidos e turbantes ajudaram a aumentar a autoestima delas e mudar seus estilos”, disse a empreendedora.
Em 2017, Jessica dos Santos Pizzo criou o Book in Box, um clube de assinatura de livros lá em Maringá, no Paraná. O próprio clube faz a curadoria, embala e entrega livros em caixas temáticas para clientes ao redor do Brasil.
Nos dois primeiros anos, o crescimento do clube foi lento, como conta. Uma das reclamações era de que os e-mails eram respondidos com certa demora, e outros clientes não efetuavam o pagamento dos planos.
Foi em janeiro deste ano que o Book in Box adicionou o WhatsApp Business aos negócios. Jessica diz que a adição trouxe aumento de 300% no número de assinantes. “Começamos a receber elogios sobre o nosso atendimento rápido”, conta. Ela cita que, todos os dias, o clube atende cerca de 15 clientes.
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