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5 dicas para fazer rollout no varejo

O rollout é hoje um dos principais desafios do varejo e não é difícil entender por quê. Em um setor com margens de lucro apertadas e em constante transformação, respeitar algumas etapas é essencial para que a experiência bem-sucedida em uma loja física seja de fato bem replicada e aproveitada pelas demais unidades da sua rede.

O varejo é conhecido como o segmento que melhor reflete o atual momento econômico de um país. Quando a economia nacional vai bem, as pessoas tendem a consumir mais. Com isso, o segmento investe, contrata, expande e cresce. No entanto, diante de qualquer insegurança econômica, é natural que o desejo de compra seja reprimido, e consequentemente, o setor é impactado negativamente.

Nos últimos anos, o comércio eletrônico entendeu bem a necessidade que, para sobreviver, era preciso inovar, e o faz até hoje. Agora é a vez do varejo físico passar por esse processo de transformação digital, se reinventar e oferecer novas experiências de compra para o consumidor de hoje, cada vez mais exigente. É por isso que o rollout é tão importante para o Varejo.

Rolloutar significa escalar aquela tecnologia que é determinante para sua empresa. Adotá-la de maneira abrangente. É estender o que deu certo em uma loja para toda a sua rede. É amplificar os resultados finais e compartilhar os benefícios de implementação benfeita com o maior número de clientes possível.

Para isso, existem inúmeros critérios a serem considerados antes, durante e depois de um rollout. Para ajudar nesse processo, elenquei abaixo cinco dicas que julgo essenciais para toda empresa:

Mineração do mercado: é preciso ter um benchmark das tecnologias existentes e saber o que está sendo feito pelos seus competidores e também pelos principais varejistas de outros países. O varejo sofre com a comprovação do ROI e consequentemente com a falta de investimento. Por isso, é essencial conhecer as alternativas, ver quais são as soluções mais aderentes ao seu negócio e, só então, investir na tecnologia determinada.

Não siga modismos: existe hoje no mercado muitas tecnologias que confundem a cabeça do varejista, seja de infraestrutura, conectividade, analytics, inteligência artificial, entre tantas outras. No entanto, não adianta adotar tal ferramenta porque outra empresa implementou e deu certo. As organizações têm contextos e realidades diferentes e o que se aplica a uma instituição não significa necessariamente que dará certo em outra.

Invista em “peopleware”: De nada adianta investir em um ambiente extremamente tecnológico se não houver investimento também em pessoas. Sabemos da importância que o hardware e o software têm para o negócio, mas o que faz a diferença mesmo para o varejo é o “peopleware”. É preciso que as equipes de vendas estejam integradas e preparadas para atender o novo consumidor. Tem que estar informado, preparado, conhecer o cliente, saber do produto. As pessoas têm de estar envolvidas para que tudo aconteça de maneira eficiente.

Faça um piloto: Não dá para pensar em “rolloutar” sem antes ter um projeto piloto. Será ele o responsável para testar tudo na prática, do planejamento a implementação. Tudo precisa ser mensurado e avaliado num determinado período de tempo para analisar se a performance apresentada é a desejada e onde é preciso aprimorar. Realizar essa Prova de Conceito (POC) é um ato imprescindível, pois é ela quem validará o ROI e ajudará o varejista a extrair o melhor da tecnologia adotada.

Tenha um bom integrador de TI: todos os passos anteriores dependem de um bom parceiro. Em um país de grandeza continental como o Brasil, é preciso considerar as barreiras geográficas e os desafios que ela proporciona em relação à contratação, entrega e adoção das soluções. É preciso um integrador de TI com musculatura e expertise para apoiar o varejista durante todo o processo, desde a definição de um ‘roadmap’ até a implementação das tecnologias escolhidas.

É o bom integrador quem tem o conhecimento das tecnologias disponíveis, de quais são as mais aderentes ao seu negócio, que sabe como integrá-las de maneira adequada, que auxiliarão a tirar o melhor benefício delas, que se responsabilizará por toda entrega, implementação, treinamento e suporte das ferramentas escolhidas.

O rollout no varejo é um passo natural para todo varejista que deseja expandir sua rede, se manter competitivo no mercado e à frente dos seus competidores. Os desafios existem, mas é possível superá-los com a ajuda de bons parceiros. São eles quem tornarão essa jornada fluída, sem atrito, no menor tempo e custo possível.

*Augusto Panachão é diretor de Soluções e Tecnologia da Dimension Data, empresa global de soluções e serviços de tecnologia da informação

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