Conhecida pelos notebooks de alta performance com foco no público gamer e profissionais que precisam de muito processamento gráfico – como designers e arquitetos, por exemplo –, a catarinense Avell anunciou recentemente um serviço de locação de equipamentos para empresas. A modalidade, explica o CEO da empresa, Emerson Salomão, em entrevista ao IT Forum, marca um movimento de entrada da empresa no mercado corporativo.
“Estamos trabalhando para que possamos crescer de 50 a 80% no volume de locação para o primeiro trimestre de 2022”, diz o executivo. No plano estão, além de ações de marketing mais direcionadas para este público, negociações de taxas e parcelamentos mais atrativos.
Segundo ele, o amadurecimento do aluguel enquanto modalidade também deve ser um fator, “sobretudo à empresas que se enquadrem na modalidade de lucro real.” O modelo promete reduzir custos de entrada e aumentar a previsibilidade de pagamentos. Também salvaguardar os equipamentos de danos e obsolescência, já que os equipamentos são trocados após períodos fixados.
Segundo Salomão, ao menos por enquanto a locação é voltada apenas para empresas e profissionais liberais. Mas há planos em estudo voltados para pessoas físicas, mas com “um apelo diferente e uma solução voltada” a esse público. Atualmente os maiores clientes são profissionais arquitetura, engenharias e TI.
Outra possibilidade estudada pela empresa é a fabricação de modelos mais “modestos”, ou mid-end, equipamentos que não são básicos, mas que também não se enquadram como de alta performance. “Tal categoria equilibra bem desempenho e eficiência energética, trazendo soluções portáteis muito leves, finas e funcionais, ideal para uso em trabalhos comuns de escritório e home office”, explica o executivo, adiantando algumas possibilidades.
A Avell nasceu em 2004 em Joinville, Santa Catarina. Desde o princípio atua com notebooks de alta performance, segmento que não para de crescer no país com a febre dos e-sports e o crescimento acentuado do mercado de games no Brasil e no mundo. A locação enquanto modelo de negócios surgiu em 2020.
“O que fizemos foi abraçar os comportamentos da nova geração, que não prioriza necessariamente possuir coisas, mas busca aproveitá-las melhor e se renovar com mais facilidade”, explica o CEO. Outra demanda percebida foi a necessidade de atualizações constantes de equipamentos, que giram em torno de três anos.
Em 2019 a empresa investiu R$ 10 milhões em uma fábrica na Zona Franca de Manaus. Durante a pandemia percebeu um aumento de 90% na demanda por seus notebooks.
Em 2020, a Avell faturou R$ 120 milhões, quase o dobro do ano anterior (R$ 65 milhões). Atualmente emprega mais de 80 funcionários em quatro cidades, produzindo 12 mil unidades por ano – com planos de alcançar 18 mil notebooks em 2021.
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