Novas estimativas publicadas por pesquisadores da Universidade de Cambridge, o Bitcoin consome mais energia do que toda a população da Suíça, conforme aponta o site especializado The Verge. Para chegar ao resultado, os cientistas criaram uma ferramenta online capaz de medir o quanto de energia é necessário para manter a rede de criptomoeda em funcionamento.
Como aponta a reportagem em questão, a plataforma, batizada como Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index, ou CBECI, afirma que atualmente a rede global de Bitcoin está consumindo mais de sete gigawatts de eletricidade. Ao longo de um ano, o número equivale a cerca de 64 TWh (terawatt-hora), maior do que o consumo de energia da Suíça (58 TWh por ano) e próximo ao da Colômbia (68 TWh por ano).
Segundo a estimativa, o Bitcoin é responsável por cerca de 0,25% do consumo mundial de eletricidade. Por outro lado, o Cambridge Center for Alternative Finance, responsável pela supervisão do trabalho, observa que estimativas confiáveis são raras, fornecendo, em sua maioria, avaliações instantâneas.
Seja como for, é de acordo entre os especialistas que o Bitcoin exige vasto consumo de eletricidade, já que mineradores de todo o mundo utilizam suas máquinas para manter a rede e validar as transações. Dessa forma, independentemente dos números exatos, o uso de energia tem aumentado com a popularização da moeda virtual.
Os resultados chamam a atenção dos analistas, pois a pegada de carbono gerada com o consumo parece ser significativa. De qualquer forma, ainda não é possível afirmar o impacto ambiental da criptomoeda, já que há dificuldade de determinar como é gerada a eletricidade utilizada para alimentar o hardware de mineração.
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