Bancos e e-commerces brasileiros estão vulneráveis a fraudes, constata estudo

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3:28 pm - 19 de novembro de 2014
Nenhum dos 96 bancos e 255 e-commerces brasileiros avaliados possuem proteção completa contra e-mails fraudulentos, ou seja, solução capaz de bloquear a mensagem antes mesmo que ela chegue à caixa de entrada do internauta. Os dados, contidos nos estudos da Return Path, especializada em e-mail intelilligence, analisaram o domínio dessas empresas. 

Segundo o diretor regional da Return Path para a América Latina, Louis Bucciarelli, essa vulnerabilidade ocorre devido à baixa adoção de políticas de proteção de e-mails pelas empresas e instituições brasileiras, que não possuem conhecimento em ferramentas eficientes para combater fraudes. 

O executivo considera que a evolução do cibercrime é um alerta para a necessidade de empresas, instituições e órgãos monitorarem o uso de seus domínios de e-mails de maneira mais eficiente para garantir, de forma pró-ativa, a proteção de seus clientes e, como consequência, da reputação da própria marca. Bucciarelli ressalta que o e-mail marketing é a ferramenta de comunicação que possui melhor custo-benefício no acesso ao consumidor final, o que atrai o cibercrime devido à eficácia, então fraudadores buscarão sempre utilizar técnicas de phishing e spoofing relacionadas a marcas conhecidas.

Os estudos apontam ainda que os fraudadores exploram duas vulnerabilidades na rede: a social, com a falta de atenção dos internautas ao receberem e-mails; e a técnica, com a sofisticação na formatação das mensagens fraudulentas, que cresce em larga escala. A prática do spoofing, por exemplo, corresponde a 30% dos ataques de fraude.

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